Gestão de alto desempenho em saúde
Tânia Furtado
Coordenadora do MBA executivo em saúde da Faculdade IBS/FGV
Estado de Minas: 15/08/2014
Diariamente, os gestores de saúde enfrentam desafios que exigem respostas rápidas, garantam a sobrevivência das organizações e a satisfação das expectativas da sociedade. O setor demanda pesados investimentos em recursos humanos e tecnologia de ponta, que requer a destinação de investimentos elevados. É importante que o profissional dessa área tire o foco das questões puramente econômicas e administrativas e estabeleça um olhar mais atento às questões de ordem social, tecnológica, política e cultural, que também influenciam o ambiente organizacional.
A avaliação da qualidade dos serviços de saúde vem se intensificando e gerando questionamentos e transformações importantes nas organizações, basicamente por fatos relacionados aos seus custos e considerando a necessidade de definir parâmetros de qualificação do atendimento humanizado para a população brasileira. Não há mais como ignorar o confronto que existe entre os aspectos éticos, técnicos, econômicos e sociais da prestação de um serviço, no qual existe um conjunto formado pela união de tarefas de forma planejada para o alcance de metas estabelecidas.
Além desse conflito, a falta de mão de obra qualificada na área é uma realidade. Dados do IBGE de 2010 indicam que o número de matrículas em cursos de graduação e pós-graduação equivale a 2,6% da população, número muito baixo considerando o enorme potencial de crescimento do país. A troca de informações em sala de aula contribuiu para que se revelem novas oportunidades de trabalho e modelos diferenciados de gestão. A maioria dos alunos dos cursos de gestão em saúde ocupa posição de destaque, exerce papéis de liderança e assume responsabilidades, sabendo identificar a direção e o locus da decisão.
O sentido da gestão por qualidade, portanto, é desenvolver competências interpessoais que facilitem o gerenciamento de pessoas e equipes de alto desempenho, e harmonizar o funcionamento dos diversos setores da organização, além de fortalecer as relações internas e externas. Outro aspecto importante é identificar oportunidades e calcular eventuais interferências e ameaças futuras à tomada de decisão institucional.
Considerando todas essas competências a serem desenvolvidas, observamos que isso só é possível com uma formação adequada, metodologia eficaz e que leve em consideração aspectos cognitivos e psicológicos. Não se trata, portanto, de problema a se resolver em debates mal fundamentados.
Tânia Furtado
Coordenadora do MBA executivo em saúde da Faculdade IBS/FGV
Estado de Minas: 15/08/2014
É senso comum afirmar
que os sistemas de saúde no Brasil apresentam desafios de grande
porte. E não faltam juízes com teorias para diagnosticar a origem do
problema. Poucos, no entanto, estão aptos a argumentar, em linha
consistente, a realidade de que a gestão por qualidade na área de saúde
abrange um conjunto de instrumentos, métodos e práticas em um modelo
integrado. Esse sistema exige competências para garantir o cultivo de
novas habilidades e melhores práticas de disseminação da dinâmica
empresarial. Nos últimos anos, as organizações têm despertado mais
atenção para aspectos e oportunidades econômicas resultantes de
melhores processos na gestão do trabalho. O gasto anual do segmento de
saúde corresponde a 10,2% do PIB brasileiro, portanto, é um gerador de
desenvolvimento técnico e de empregos. Isso representa um desafio para
diminuir o custo e aumentar a qualidade dos serviços, exigindo a
contratação de profissionais capacitados e abrindo novas oportunidades
de carreira.
Diariamente, os gestores de saúde enfrentam desafios que exigem respostas rápidas, garantam a sobrevivência das organizações e a satisfação das expectativas da sociedade. O setor demanda pesados investimentos em recursos humanos e tecnologia de ponta, que requer a destinação de investimentos elevados. É importante que o profissional dessa área tire o foco das questões puramente econômicas e administrativas e estabeleça um olhar mais atento às questões de ordem social, tecnológica, política e cultural, que também influenciam o ambiente organizacional.
A avaliação da qualidade dos serviços de saúde vem se intensificando e gerando questionamentos e transformações importantes nas organizações, basicamente por fatos relacionados aos seus custos e considerando a necessidade de definir parâmetros de qualificação do atendimento humanizado para a população brasileira. Não há mais como ignorar o confronto que existe entre os aspectos éticos, técnicos, econômicos e sociais da prestação de um serviço, no qual existe um conjunto formado pela união de tarefas de forma planejada para o alcance de metas estabelecidas.
Além desse conflito, a falta de mão de obra qualificada na área é uma realidade. Dados do IBGE de 2010 indicam que o número de matrículas em cursos de graduação e pós-graduação equivale a 2,6% da população, número muito baixo considerando o enorme potencial de crescimento do país. A troca de informações em sala de aula contribuiu para que se revelem novas oportunidades de trabalho e modelos diferenciados de gestão. A maioria dos alunos dos cursos de gestão em saúde ocupa posição de destaque, exerce papéis de liderança e assume responsabilidades, sabendo identificar a direção e o locus da decisão.
O sentido da gestão por qualidade, portanto, é desenvolver competências interpessoais que facilitem o gerenciamento de pessoas e equipes de alto desempenho, e harmonizar o funcionamento dos diversos setores da organização, além de fortalecer as relações internas e externas. Outro aspecto importante é identificar oportunidades e calcular eventuais interferências e ameaças futuras à tomada de decisão institucional.
Considerando todas essas competências a serem desenvolvidas, observamos que isso só é possível com uma formação adequada, metodologia eficaz e que leve em consideração aspectos cognitivos e psicológicos. Não se trata, portanto, de problema a se resolver em debates mal fundamentados.
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