Rebeca Ramos
Estado de Minas: 03/12/2012
Recentemente, a top model sul-africana Candice Swanepoel dividiu opiniões quando postou uma foto de seu abdômen nas redes sociais. A imagem mostrava uma barriga extremamente magra, parecida com a de pessoas desnutridas. Poucos segundos após a exibição, milhares de pessoas comentaram, ora elogiando, ora criticando, tal extremo. Ainda assim, a chamada barriga negativa não só desfilou em uma campanha de lingerie famosa como virou exemplo para outras mulheres. Não demorou muito para que uma atriz brasileira se adiantasse para exibir a magreza com foto de celular. A tendência, no entanto, pode ser muito perigosa, já que normalmente está vinculada à restrição de nutrientes na dieta.
Segundo o endocrinologista do Hospital Maria Auxiliadora Gustavo Franklin, para chegar à barriga negativa, as mulheres precisam emagrecer muito, abrindo portas para várias doenças. “Isso pode causar alterações na tireoide, queda de cabelo e enfraquecimento dos ossos”, ressalta. A lista de prejuízos devido à deficiência nutricional é enorme. A falta de ferro, por exemplo, pode causar hemorragia gastrointestinal. Carência de niacina, de tiamina, de vitamina B1, B6 e B12 compromete o funcionamento do sistema nervoso. A ausência de zinco afeta o paladar e o olfato.
O sistema cardiovascular pode ter o funcionamento prejudicado quando falta ácido fólico. Já os lábios, a língua, a gengiva e as membranas mucosas são afetadas pela deficiência do ácido fólico e da vitamina C. A ausência de iodo pode aumentar a tireoide. Já a falta de vitaminas C, K e A pode aumentar as chances de sangramentos, inchaços, secura e retenção de líquido. Primordiais para a prática dos exercícios físicos, ossos e articulações são afetados quando a vitamina D não é suficiente no corpo. “Sem contar o aumento de infecções, a alteração de humor e a insônia”, relata o médico.
Gerente de nutrição do Hospital Santa Lúcia, Mariana Gebrim ressalta que não existe uma dieta pontual para emagrecer apenas uma parte do corpo. “A perda é por um todo”, alerta. “Para chegar à barriga negativa, a pessoa se priva de nutrientes, podendo até causar uma amnorreia ou uma deficiência óssea.” Gebrim ressalta que a fórmula para manter a forma equilibradamente é a mesma: alimentação saudável e exercício físico.
Fórmula seguida pela professora de 34 anos Mohara Melo Guimarães. Para manter os pouco mais de 19% de gordura do corpo, a estratégia dela é ter disciplina. “Malho às 6h e depois ao meio-dia. Intercalo treinos de corrida, spinning, natação e musculação. Tento me exercitar seis vezes por semana, mas, no sábado, às vezes, eu falto”, conta. Tanto empenho, ela conta, é para poder “enfiar o pé na jaca” aos sábados e aos domingos. “Eu tomo cerveja nos fins de semana, como mandioca frita e não me privo de nada de que gosto”, conta.
Mohara mantém essa rotina há dois anos e ostenta um corpo sarado, digno de atletas. Aliás, vez ou outra ela compete em corridas, mas por hobby. “Fui a uma nutricionista e ela me passou uma dieta para manter meu corpo em forma para que meu treinamento renda, mas, no fim de semana, eu não me privo de nada. Eu que não vou ser infeliz para ter uma barriga negativa”, afirma.
Mariana Gebrim destaca que o que se põe no prato pode contribuir para o movimento oposto da barriga, mais que temido por homens e mulheres. É o caso de refrigerantes e produtos diet. Como contém conservantes, estufam a barriga. Também entram na lista o repolho, a batata-doce, leite, queijos temperados, lentilha, agrião, alho, brócolis, couve, ovos, beterraba e peixe.
O outro cuidado é escolher alimentos que atuam ajudando o corpo a não reter líquido e evitar os obstipantes, que prendem o intestino. São eles: arroz, mandioca, goiaba, batata, amido de milho, banana-maçã, banana-prata, cará, entre outros. Quando consumir esses alimentos, a recomendação é aliá-los aos tipos laxantes, como almeirão, couve, figo, iogurte, espinafre, aveia, uva, abacate e repolho.
De uma forma geral, os nutricionistas indicam a ingestão de alimentos com baixo índice glicêmico e fibras, além de bastante água ao longo do dia. “O importante é manter uma alimentação equilibrada. Caso contrário, a pessoa não vai emagrecer nem perder barriga”, diz.
Beleza em xeque
Segundo o endocrinologista do Hospital Maria Auxiliadora Gustavo Franklin, para chegar à barriga negativa, as mulheres precisam emagrecer muito, abrindo portas para várias doenças. “Isso pode causar alterações na tireoide, queda de cabelo e enfraquecimento dos ossos”, ressalta. A lista de prejuízos devido à deficiência nutricional é enorme. A falta de ferro, por exemplo, pode causar hemorragia gastrointestinal. Carência de niacina, de tiamina, de vitamina B1, B6 e B12 compromete o funcionamento do sistema nervoso. A ausência de zinco afeta o paladar e o olfato.
O sistema cardiovascular pode ter o funcionamento prejudicado quando falta ácido fólico. Já os lábios, a língua, a gengiva e as membranas mucosas são afetadas pela deficiência do ácido fólico e da vitamina C. A ausência de iodo pode aumentar a tireoide. Já a falta de vitaminas C, K e A pode aumentar as chances de sangramentos, inchaços, secura e retenção de líquido. Primordiais para a prática dos exercícios físicos, ossos e articulações são afetados quando a vitamina D não é suficiente no corpo. “Sem contar o aumento de infecções, a alteração de humor e a insônia”, relata o médico.
Gerente de nutrição do Hospital Santa Lúcia, Mariana Gebrim ressalta que não existe uma dieta pontual para emagrecer apenas uma parte do corpo. “A perda é por um todo”, alerta. “Para chegar à barriga negativa, a pessoa se priva de nutrientes, podendo até causar uma amnorreia ou uma deficiência óssea.” Gebrim ressalta que a fórmula para manter a forma equilibradamente é a mesma: alimentação saudável e exercício físico.
Fórmula seguida pela professora de 34 anos Mohara Melo Guimarães. Para manter os pouco mais de 19% de gordura do corpo, a estratégia dela é ter disciplina. “Malho às 6h e depois ao meio-dia. Intercalo treinos de corrida, spinning, natação e musculação. Tento me exercitar seis vezes por semana, mas, no sábado, às vezes, eu falto”, conta. Tanto empenho, ela conta, é para poder “enfiar o pé na jaca” aos sábados e aos domingos. “Eu tomo cerveja nos fins de semana, como mandioca frita e não me privo de nada de que gosto”, conta.
Mohara mantém essa rotina há dois anos e ostenta um corpo sarado, digno de atletas. Aliás, vez ou outra ela compete em corridas, mas por hobby. “Fui a uma nutricionista e ela me passou uma dieta para manter meu corpo em forma para que meu treinamento renda, mas, no fim de semana, eu não me privo de nada. Eu que não vou ser infeliz para ter uma barriga negativa”, afirma.
Mariana Gebrim destaca que o que se põe no prato pode contribuir para o movimento oposto da barriga, mais que temido por homens e mulheres. É o caso de refrigerantes e produtos diet. Como contém conservantes, estufam a barriga. Também entram na lista o repolho, a batata-doce, leite, queijos temperados, lentilha, agrião, alho, brócolis, couve, ovos, beterraba e peixe.
O outro cuidado é escolher alimentos que atuam ajudando o corpo a não reter líquido e evitar os obstipantes, que prendem o intestino. São eles: arroz, mandioca, goiaba, batata, amido de milho, banana-maçã, banana-prata, cará, entre outros. Quando consumir esses alimentos, a recomendação é aliá-los aos tipos laxantes, como almeirão, couve, figo, iogurte, espinafre, aveia, uva, abacate e repolho.
De uma forma geral, os nutricionistas indicam a ingestão de alimentos com baixo índice glicêmico e fibras, além de bastante água ao longo do dia. “O importante é manter uma alimentação equilibrada. Caso contrário, a pessoa não vai emagrecer nem perder barriga”, diz.
Beleza em xeque
Candice Swanepoel
A top sul-africana de 24 anos postou, neste mês, no Twitter, uma foto de sua barriga negativa, conquistada, segundo ela, por intensas aulas de boxe, musculação, ioga e uma alimentação saudável. A maratona de exercícios era para estar sarada para o desfile do Victoria Secrets Show.
Mariana Rios
A top sul-africana de 24 anos postou, neste mês, no Twitter, uma foto de sua barriga negativa, conquistada, segundo ela, por intensas aulas de boxe, musculação, ioga e uma alimentação saudável. A maratona de exercícios era para estar sarada para o desfile do Victoria Secrets Show.
Mariana Rios
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