ANDRÉ BARCINSKICRÍTICO DA FOLHAMediador de um dos debates mais quentes da Flip, "O Povo e o Poder no Brasil", entre o economista André Lara Resende e o filósofo Marcos Nobre, o jornalista da TV Globo William Waack foi vaiado por parte do público na noite de anteontem.
O clima quente ficou claro já no início, quando Waack foi vaiado ao fazer um aparte perfeitamente justificável durante uma resposta de Lara Resende. Uma pessoa gritou, da plateia: "Olha o monopólio da informação!".
Quase ao fim do debate, o mediador foi interpelado pelo estudante Gandhi Terra Ayres, 20, de Paraty, que se aproximou do palco e gritou: "William Waack não representa a luta popular".
Um segurança interveio, Gandhi caiu no chão e foi retirado da tenda. Já fora, o estudante, que se declarou apartidário, disse à Folha: "Estou protestando porque William Waack é pago pela mídia corporativa, que ajuda a escravizar o povo".
Após o incidente, o jornalista lembrou sua experiência de cobertura jornalística em países como Argentina e Itália, que também tiveram movimentos de repúdio a políticos e hoje se encontram em situação econômica e social difícil.
"Minha experiência mostra que movimentos sociais sem clara definição política provocam menos mudanças que as esperadas pela população", disse, recebendo aplausos e vaias do público.
O clima quente ficou claro já no início, quando Waack foi vaiado ao fazer um aparte perfeitamente justificável durante uma resposta de Lara Resende. Uma pessoa gritou, da plateia: "Olha o monopólio da informação!".
Quase ao fim do debate, o mediador foi interpelado pelo estudante Gandhi Terra Ayres, 20, de Paraty, que se aproximou do palco e gritou: "William Waack não representa a luta popular".
Um segurança interveio, Gandhi caiu no chão e foi retirado da tenda. Já fora, o estudante, que se declarou apartidário, disse à Folha: "Estou protestando porque William Waack é pago pela mídia corporativa, que ajuda a escravizar o povo".
Após o incidente, o jornalista lembrou sua experiência de cobertura jornalística em países como Argentina e Itália, que também tiveram movimentos de repúdio a políticos e hoje se encontram em situação econômica e social difícil.
"Minha experiência mostra que movimentos sociais sem clara definição política provocam menos mudanças que as esperadas pela população", disse, recebendo aplausos e vaias do público.
VANESSA BARBARA
Tô Rocco
O pessoal, em suma, cede à tentação de dançar um hit do Michael Jackson com as mãos erguidas aos céus
No sábado à noite, quando ocorrem congestionamentos bem paulistanos na ponte que dá acesso às tendas, nenhuma festa de editora ousa agregar todos os presentes, que se espalham pelos bares da cidade e pela praça da Matriz.
Lá pelas três da manhã, o cenário é de perda total: um homem pouquíssimo preocupado cavouca a terra da praça em busca de uma chave perdida ("É muito álcool", explica). Uma menina empolgadíssima anuncia aos amigos: "Aí, galera! Tá rolando uns banheiros químicos! Quem vem comigo?".
Numa micareta improvisada em que até os membros da banda estavam quimicamente alterados, um rapaz mantinha erguido o cartaz: "Fora Cabral".
Ao longo da madrugada, correu o boato de que havia fartura de um produto do bom na casa onde se hospedava a equipe do blog literário Posfácio, e que o esquema de distribuição era open bar --em nome da precisão jornalística, esta repórter foi lá conferir e garante ter consumido boa parte do conteúdo de um pote branco com 114 unidades de pães de mel trazidas de Minas Gerais por um entusiasta do doce.
Outro momento da noite de que só os sóbrios se lembrarão (e somos cinco) inclui uma aparição-relâmpago do tradutor Samuel Titan Jr. na festa da editora Companhia das Letras, bradando: "Primeiro eu dou as caras, depois eu dou as costas".
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