Minas de tantas
histórias, belezas ocultas, quantas paisagens e lugares a serem
descobertos nesses vastos caminhos das Gerais, como diria o poeta. Sem
mais palavras, estou me referindo à velha e boa Cruzília, no Sul do
estado, onde estive a convite de um filho ilustre da terra, o poeta
Adolfo Maurício Pereira. Fui pagar uma promessa antiga feita a ele e à
sua mulher, Ângela, de que iria à inauguração do Centro Cultural Pousada
Guilhermina, com o qual há tempos o casal vinha sonhando.
Finalmente, na semana passada, com pompas e circunstâncias, chegou o dia tão aguardado. Para abrilhantar ainda mais a festa, que entrou tarde adentro, a abertura do espaço reservado à literatura, ao cinema, à música e a outras manifestações culturais contou com a presença da Corporação Musical João Carlos Filho, sob a regência do maestro Ezequiel Souza Arantes.
Da apresentação do Grupo de Capoeira de Cruzília participaram entusiasmados rapazes e moças. Ao final, Aline Aparecida declamou um poema de sua autoria. A outros alunos da professora Elza Nunes de Souza, da Escola Estadual São Sebastião, foram entregues prêmios. Tudo num clima de confraternização e ninguém se importou com a chuva. Uma moça, cujo nome não ficou gravado, interpretou de improviso uma bela canção do baiano Elomar Filgueiras.
O poeta Dantas Mota, da vizinha Aiuruoca, cujo prefeito, Joaquim Mateus de Sene, também estava presente, foi homenageado com exposição especial de fotos e livros por seu centenário de nascimento, que está sendo comemorado este ano. O patrono do centro cultural, professor Manuel José Maciel, recebeu uma placa, o mesmo ocorrendo com Marcelo Maciel, por tudo que fizeram pela terra.
Queridos amigos, como os irmãos Caio e Ana Maria Junqueira Maciel, além do cantor Newton Maciel, dono de bela voz, prestigiaram a festa, bem como o veterinário e grande contador de histórias Francisco Maciel, o Kiko, que fiquei conhecendo na ocasião. O clã Junqueira Maciel, é bom que se diga, vem de família antiga, dos fundadores da cidade, cuja história se confunde com a de Minas.
Em Cruzília, que vem a ser o berço do cavalo manga-larga marchador, tem muito mais. A cidade é famosa pela produção de queijos nobres, equiparados aos melhores do país. Tem grande polo moveleiro, exporta peças para vários lugares. “Temos mais de 90 marcenarias em atividade no município, que fabricam o que você quiser em se tratando da madeira”, disse orgulhoso o motorista Dinho, quando, no dia seguinte à festa, foi me buscar na casa de Adolfo Maurício e Ângela. Ele contou que a cadeira na qual o papa Francisco se sentou no Mosteiro de São Bento, durante sua passagem por São Paulo, foi fabricada na terra pelo artesão Hilário de Souza Arantes. “É pena que ela não voltou para cá, foi para Cachoeira do Campo, em São Paulo. Mesmo assim, é muito orgulho para nós, você não acha?”, quis saber o Dinho enquanto o táxi, sem nenhuma pressa, rodava madrugada adentro.
Finalmente, na semana passada, com pompas e circunstâncias, chegou o dia tão aguardado. Para abrilhantar ainda mais a festa, que entrou tarde adentro, a abertura do espaço reservado à literatura, ao cinema, à música e a outras manifestações culturais contou com a presença da Corporação Musical João Carlos Filho, sob a regência do maestro Ezequiel Souza Arantes.
Da apresentação do Grupo de Capoeira de Cruzília participaram entusiasmados rapazes e moças. Ao final, Aline Aparecida declamou um poema de sua autoria. A outros alunos da professora Elza Nunes de Souza, da Escola Estadual São Sebastião, foram entregues prêmios. Tudo num clima de confraternização e ninguém se importou com a chuva. Uma moça, cujo nome não ficou gravado, interpretou de improviso uma bela canção do baiano Elomar Filgueiras.
O poeta Dantas Mota, da vizinha Aiuruoca, cujo prefeito, Joaquim Mateus de Sene, também estava presente, foi homenageado com exposição especial de fotos e livros por seu centenário de nascimento, que está sendo comemorado este ano. O patrono do centro cultural, professor Manuel José Maciel, recebeu uma placa, o mesmo ocorrendo com Marcelo Maciel, por tudo que fizeram pela terra.
Queridos amigos, como os irmãos Caio e Ana Maria Junqueira Maciel, além do cantor Newton Maciel, dono de bela voz, prestigiaram a festa, bem como o veterinário e grande contador de histórias Francisco Maciel, o Kiko, que fiquei conhecendo na ocasião. O clã Junqueira Maciel, é bom que se diga, vem de família antiga, dos fundadores da cidade, cuja história se confunde com a de Minas.
Em Cruzília, que vem a ser o berço do cavalo manga-larga marchador, tem muito mais. A cidade é famosa pela produção de queijos nobres, equiparados aos melhores do país. Tem grande polo moveleiro, exporta peças para vários lugares. “Temos mais de 90 marcenarias em atividade no município, que fabricam o que você quiser em se tratando da madeira”, disse orgulhoso o motorista Dinho, quando, no dia seguinte à festa, foi me buscar na casa de Adolfo Maurício e Ângela. Ele contou que a cadeira na qual o papa Francisco se sentou no Mosteiro de São Bento, durante sua passagem por São Paulo, foi fabricada na terra pelo artesão Hilário de Souza Arantes. “É pena que ela não voltou para cá, foi para Cachoeira do Campo, em São Paulo. Mesmo assim, é muito orgulho para nós, você não acha?”, quis saber o Dinho enquanto o táxi, sem nenhuma pressa, rodava madrugada adentro.
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