sábado, 2 de agosto de 2014

Eduardo Almeida Reis-Opiniões‏

Opiniões
 
Parece que os muçulmanos somam 1,2 bilhão de crentes, mas há quem diga que são 1,8 bilhão. Fiquemos com 1,2 bilhão

Eduardo Almeida Reis
Estado de Minas: 02/08/2014







Belo-horizontino inteligentíssimo e cultíssimo, duas vezes pós-doutorado pelas melhores universidades do Hemisfério Norte, bom amigo e poliglota obviamente ateu, escreve dizendo que concorda com a maioria das minhas opiniões, mas discrepa das críticas que faço ao islamismo. Diz que leu duas vezes o Corão, uma delas em árabe, e se trata de livro que não prega o ódio nem recomenda que se faça o mal.

Tudo bem, nada contra o Moçafo, do árabe muxhaf “livro, exemplar do Livro Santo, o Alcorão”, que contém o código religioso, moral e político dos muçulmanos ou maometanos, mas me reservo o direito de continuar criticando o que é feito em nome daquela religião.

Parece que os muçulmanos somam 1,2 bilhão de crentes, mas há quem diga que são 1,8 bilhão. Fiquemos com 1,2 bilhão, dos quais 15% (há quem fale em 25%) são terroristas. Sempre atento aos números, constato que 15% são 180 milhões de muçulmanos querendo acabar com a civilização a que pertence o caro, preclaro e assustadíssimo leitor.

É um Brasil inteiro querendo acabar conosco e o PT fica furioso quando informado de que os Estados Unidos espionam o planeta. Já expliquei e insisto: no que se refere ao Brasil, tudo que os americanos desejam é entender o pensamento do ministro Mantega, mas têm que espionar o mundo inteiro, caçar, isolar, eliminar 180 milhões de loucos furiosos, o que não é fácil.

Gênio

Nascido em 1950, o belo-horizontino Gustavo Penna forma entre os mais brilhantes arquitetos de todos os tempos, não somente no Brasil como também no mundo inteiro. Seu escritório de arquitetura, localizado no centrão de BH, tem trabalhos executados em diversos países e vem sendo convidado para as mais importantes exposições.

Todo gênio tem singularidades mais que singulares. A de Gustavo é ser casado há muitos anos com uma só mulher e continuar apaixonadíssimo por Sandra Penna. Não que Sandra não seja apaixonante, mas a paixão, como sabe o leitor, é sentimento que dura de seis meses a dois anos, com erro percentual de dois meses a menos ou a mais – e a paixão do arquiteto tem mais de 30 anos.

Casadinhos

Doces muito comuns, às vezes gostosos, os casadinhos combinam sabores diferentes em metades distintas geralmente de duas cores, uma clara, uma escura. Casadinhos de uma cor, reunindo o mal com a malvadeza, a advogada Ieda e seu marido Eduardo Martins, que ora se diz engenheiro, ora publicitário, autores de pelo menos dois homicídios, dentro de seis ou sete anos estarão soltos, risonhos e fagueiros pelas ruas deste país grande e bobo.

Ela e ele, ou ela, ele e mais alguém, mataram o ex-marido dela em 2005. Ele e ela mataram o zelador do edifício paulistano em que moravam, apartamento comprado à vista com o dinheiro subtraído do ex-marido, que tinha com ela um filho. A advogada e o “publicitário” também tiveram um filho, donde se conclui que os ovários da causídica produziram dois brasileirinhos. Espero que sejam felizes e que a carga genética não os prejudique, o que é improvável.

O leitor do Estado de Minas deve ter notado que, desde a primeira hora, quando o infame xará confessou a morte, o espostejamento e a queima do corpo do zelador, passou a ser o assassino nesta bela coluna do grande jornal de mineiros, em que não tem curso o vocábulo suspeito.

Se convencido da autoria de um crime, não fico nesta frescura de “suspeito disso”, “suspeito daquilo”, mesmo porque a sentença transitada em julgado nunca foi garantia da autoria de um crime. Aqui mesmo em Minas houve casos clássicos, o dos irmãos Naves e, ainda outro dia, o daquele pobre porteiro confundido com o estuprador Pedro Meyer Ferreira Guimarães. Por falar no Ferreira Guimarães, que fim levou o autor dos muitos estupros? Continua preso ou já está solto por aí?

Perigo

Quase mandei meu barbeiro ao Rio para aprender com o hairstylist Neandro Ferreira, do Clube Capelli, como ajeitar as madeixas do vovô: “Enquanto as mulheres estão cada dia mais despojadas, os homens voltam às décadas de 40 e 50 buscando cabelos alinhados, cortes clássicos que remetem a James Dean e Oscar Wilde” explica Neandro. Na hora de sair de casa, gel, pomadas e musses para recriar o visual dos avós.

Desisti da incumbência porque não uso gel, pomadas e musses. Não creio que o talento literário de Wilde tivesse relação com as musses e ele acabou preso depois de se envolver amorosamente com um rapazinho. James Byron Dean (1931-1955), “considerado um ícone cultural como a melhor personificação da rebeldia e angústias próprias da juventude da década de 1950”, também se teria envolvido amorosamente com Marlon Brando (1924-2004), como conta um dos mais recentes biógrafos de Brando. Madeixas à Dean ou à Wilde podem ser muito perigosas.

O mundo é uma bola

2 de agosto de 338 a.C. – Felipe da Macedônia dizima as forças de Atenas e Tebas na Batalha de Queroneia. Em 216 a.C., na Batalha de Canas, considerada obra-prima de tática, Aníbal destrói os exércitos romanos comandados por Lúcio Emílio Paulo e Caio Terêncio Varrão. É muita batalha. Paro por aqui.

Ruminanças

“O Haiti é uma esponja / Empapada de sangue.” (Nicolas Guillén, 1902-1989)

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