JACIRA WER
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM SYDNEY
Ingrid Migliorini, 20, a virgem Catarina, defendeu-se ontem das afirmações de Oscar Maroni, dono do clube Bahamas, de que ela lhe ofereceu a virgindade há dois anos em troca de R$ 100 mil.
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"Sempre fui uma menina muito, muito romântica", diz Catarina
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"É ridículo ele querer se promover usando calúnias contra mim", afirmou Ingrid, que se disse surpresa com as declarações, pois tinha se "esquecido" de Maroni.
Afirmou ter conhecido o empresário quando tinha 17 anos e estava tocando piano em um hotel de Balneário Camboriú (SC).
Segundo a jovem, Maroni ficou encantado com ela. Ambos, então, trocaram telefones, e o empresário ligou duas vezes para ela, afirmou.
A jovem catarinense disse que já conhecia a fama do empresário e que o reconheceu quando ele se apresentou.
Catarinense leiloa virgindade
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"Eu era de uma cidade pequena em Santa Catarina, e um cineasta australiano me escolheu! Pensei: vou seguir com isso e ver onde vai dar", conta Catarina
Afirmou ainda que não pensava em vender a virgindade naquela época e que nada propôs ao empresário.
Negou também que tivesse reencontrado Maroni, beijado-o ou andado de mãos dadas com ele, como o empresário afirmou. Para ela, tais declarações são "sem nexo".
Ingrid, que leiloou a virgindade como parte do documentário "Virgins Wanted", de uma produtora australiana, contou que tem dado entrevistas para veículos do mundo inteiro após o fim do leilão --o lance final, na quinta, foi dado por um japonês: US$ 780 mil ou R$ 1,58 milhão.
Ela disse "entender a monotonia da vida das pessoas" e atribui a isso o grande interesse sobre "sua vida agitada".
Ingrid e o produtor do filme devem ir para o Brasil no começo de novembro. Ela então voltará para Sydney para ter sua primeira relação sexual.
COMPREENSÃO
O empresário Oscar Maroni disse ontem que "compreende" a reação da jovem. "Entendo que ela não queira que seja revelado o contato que teve comigo, um homem conhecido por viver cercado de profissionais do sexo", disse.
"Eu tenho as provas de minha visita a Ingrid. A fatura do cartão de crédito em que consta a diária do hotel e o jantar romântico que tivemos no restaurante Chaplin. Não havia como ela negar, por isso, ela não negou."
Segundo Maroni, ele não quis "comprar" a virgindade que Ingrid lhe ofereceu por R$ 100 mil porque "entre uma santa e uma depravada, eu prefiro a depravada, que sabe aproveitar tudo do sexo".
"Entendo que Ingrid queira se distanciar da minha imagem, mas não me importo. Jesus amou uma garota de programa, Maria Madalena. Eu amo todas, sem preconceitos."
Colaborou LAURA CAPriglione
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