Responsável pelos dois filmes nacionais de maior bilheteria desde o ano passado (as comédias "Até que a Sorte nos Separe", que teve 3,3 milhões de espectadores, e "De Pernas pro Ar 2", com 4,8 milhões), o diretor carioca Roberto Santucci, 45, leva mais uma produção às telas, a partir de sexta: "Odeio o Dia dos Namorados", com Heloísa Périssé. E agora quer fazer um longa que não seja de humor. Uma ideia que o apaixona: transformar a vida do publicitário Marcos Valério, pivô do mensalão, em um filme de ação espetacular.
Diretor estreia nova comédia
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O diretor Roberto Santucci em estúdio de cinema em São Paulo, com cena de seu novo filme, "Odeio o Dia dos Namorados", ao fundo
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Folha - Seu novo filme, ao contrário dos anteriores, não tem apoio da Globo Filmes. Qual é o peso da empresa?
Roberto Santucci - Enorme, porque o canhão de mídia dela é muito forte. Mas sempre digo: ela tem o poder de salvar um grande desastre, mas não de fazer um grande sucesso. Será, portanto, um desafio, um teste de fogo. Vai ser interessante ver o que acontece. E o calendário é pesadíssimo. Em duas semanas, entra em cartaz "Minha Mãe É uma Peça" [dirigido por André Pellenz], com grandes distribuidores e coprodução da Globo. É o mesmo perfil de filme. Será concorrência direta.
Roberto Santucci - Enorme, porque o canhão de mídia dela é muito forte. Mas sempre digo: ela tem o poder de salvar um grande desastre, mas não de fazer um grande sucesso. Será, portanto, um desafio, um teste de fogo. Vai ser interessante ver o que acontece. E o calendário é pesadíssimo. Em duas semanas, entra em cartaz "Minha Mãe É uma Peça" [dirigido por André Pellenz], com grandes distribuidores e coprodução da Globo. É o mesmo perfil de filme. Será concorrência direta.
Como é o filme "Odeio o Dia dos Namorados"?
Parece uma mera comédia, mas é mais do que isso. Tem um pouco de romance e de drama. Para fazer rir, tem que emocionar também.
Parece uma mera comédia, mas é mais do que isso. Tem um pouco de romance e de drama. Para fazer rir, tem que emocionar também.
O que o senhor quer agora?
O que quero há muito tempo é fazer um grande filme de ação. Sou apaixonado por ficção científica, drama, várias coisas. Tenho que voltar aos tipos de filmes que fazia antes [como o policial "Bellini e a Esfinge", de 2001].
O que quero há muito tempo é fazer um grande filme de ação. Sou apaixonado por ficção científica, drama, várias coisas. Tenho que voltar aos tipos de filmes que fazia antes [como o policial "Bellini e a Esfinge", de 2001].
Algum tema em especial?
A história da vida e ascensão do Marcos Valério [publicitário apontado como o operador do mensalão], por exemplo, me empolga. É espetacular. Quero fazer um filme com pegada, que seja tipo "Cidade de Deus" e "Tropa de Elite". Para o público levantar e aplaudir. Que nem quando um cara dá porrada num político.
A história da vida e ascensão do Marcos Valério [publicitário apontado como o operador do mensalão], por exemplo, me empolga. É espetacular. Quero fazer um filme com pegada, que seja tipo "Cidade de Deus" e "Tropa de Elite". Para o público levantar e aplaudir. Que nem quando um cara dá porrada num político.
E qual é o maior obstáculo para realizar essa vontade?
Tenho o desafio de mostrar um outro cineasta que está dentro de mim e que adora outro tipo de filme. Não quero ficar fazendo só comédia. Quero mostrar minha cara de uma maneira mais real.
Tenho o desafio de mostrar um outro cineasta que está dentro de mim e que adora outro tipo de filme. Não quero ficar fazendo só comédia. Quero mostrar minha cara de uma maneira mais real.
Como definiria o seu lugar no cinema nacional, que tem diretores como Fernando Meirelles ["Cidade de Deus"] e José Padilha ["Tropa de Elite" e "Tropa de Elite 2"]?
Não estou nem perto desses caras. Eu sou azarão. Quando fui fazer o primeiro "De Pernas pro Ar", ninguém me conhecia. Pensavam que o filme ficaria vagabundo e chulo. Aí fui lá e inverti todas as expectativas. Mas as comédias, geralmente, são malvistas. Tenho medo de que minha produção entre para a história como um besteirol. Não é.
Não estou nem perto desses caras. Eu sou azarão. Quando fui fazer o primeiro "De Pernas pro Ar", ninguém me conhecia. Pensavam que o filme ficaria vagabundo e chulo. Aí fui lá e inverti todas as expectativas. Mas as comédias, geralmente, são malvistas. Tenho medo de que minha produção entre para a história como um besteirol. Não é.
PRIMEIRO LUGAR
As micro e pequenas empresas voltaram a puxar o nível de emprego no Brasil. Elas foram as responsáveis pela abertura de 140 mil novas vagas em abril, ou cerca de 71% do total gerado no país.
As micro e pequenas empresas voltaram a puxar o nível de emprego no Brasil. Elas foram as responsáveis pela abertura de 140 mil novas vagas em abril, ou cerca de 71% do total gerado no país.
RANKING
No setor de serviços, o mais aquecido, foram criados 59 mil empregos, ou quatro vezes mais do que as vagas criadas nas grandes empresas; em seguida vieram o da construção civil, com 31,9 mil, e o da indústria de transformação, com 20 mil.
No setor de serviços, o mais aquecido, foram criados 59 mil empregos, ou quatro vezes mais do que as vagas criadas nas grandes empresas; em seguida vieram o da construção civil, com 31,9 mil, e o da indústria de transformação, com 20 mil.
ESPAÇO
Em São Paulo foram criadas 42 mil vagas. Em seguida vieram Minas Gerais (15,8 mil) e Paraná (12,8 mil) e, em quarto, o Rio, com 10,4 mil.
Em São Paulo foram criadas 42 mil vagas. Em seguida vieram Minas Gerais (15,8 mil) e Paraná (12,8 mil) e, em quarto, o Rio, com 10,4 mil.
PRANCHETA
O PT deve divulgar nos próximos dias o balanço da coleta de assinaturas para a reforma política. Pelos levantamentos preliminares, a legenda já tem 200 mil assinaturas, coletadas em 45 dias. A meta é chegar a 1,5 milhão até fevereiro de 2014.
O PT deve divulgar nos próximos dias o balanço da coleta de assinaturas para a reforma política. Pelos levantamentos preliminares, a legenda já tem 200 mil assinaturas, coletadas em 45 dias. A meta é chegar a 1,5 milhão até fevereiro de 2014.
PELÉ EM DOBRO
O Ministério da Cultura aprovou novo orçamento do projeto "Pelé Eterno - Longa Versão", série sobre a vida do Rei do futebol, dirigida por Aníbal Massaini. A produção, autorizada a captar recursos via Lei Rouanet, passou de R$ 2,7 milhões para R$ 4,2 mi.
O Ministério da Cultura aprovou novo orçamento do projeto "Pelé Eterno - Longa Versão", série sobre a vida do Rei do futebol, dirigida por Aníbal Massaini. A produção, autorizada a captar recursos via Lei Rouanet, passou de R$ 2,7 milhões para R$ 4,2 mi.
PELÉ EM DOBRO 2
"O valor aumentou porque em vez de quatro, teremos seis episódios", diz Massaini, diretor do longa de mesmo nome, "Pelé Eterno". "Vamos aproveitar o material do filme e estamos acrescentando muitas outras coisas. É um projeto para a TV aberta, para 2014." A Globo é coprodutora do filme, mas ainda não está definido qual emissora exibirá a série.
"O valor aumentou porque em vez de quatro, teremos seis episódios", diz Massaini, diretor do longa de mesmo nome, "Pelé Eterno". "Vamos aproveitar o material do filme e estamos acrescentando muitas outras coisas. É um projeto para a TV aberta, para 2014." A Globo é coprodutora do filme, mas ainda não está definido qual emissora exibirá a série.
CINEMA ISRAELENSE
A 6ª edição da Mostra Audiovisual Israelense do Centro da Cultura Judaica foi aberta no sábado, em parceria com André Fischer, do festival Mix Brasil. O DJ israelense Erez Ben Ishay animou a festa. O embaixador da Bélgica no Brasil, Jozef Smets, foi com o marido, Cristophe Degraeuwe. A cantora Flávia Virgínia, filha de Djavan, e o estilista Lorenzo Merlino também circularam pelo evento.
A 6ª edição da Mostra Audiovisual Israelense do Centro da Cultura Judaica foi aberta no sábado, em parceria com André Fischer, do festival Mix Brasil. O DJ israelense Erez Ben Ishay animou a festa. O embaixador da Bélgica no Brasil, Jozef Smets, foi com o marido, Cristophe Degraeuwe. A cantora Flávia Virgínia, filha de Djavan, e o estilista Lorenzo Merlino também circularam pelo evento.
Abertura de mostra de filmes israelenses reúne famosos
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O DJ israelense Erez Ben Ishay tocou na abertura da 6ª Mostra Audiovisual Israelense, no Centro de Cultura Judaica, no sábado (1º)
ACRÉSCIMO
Relator do pedido de perda do mandato do vice-governador de SP, Guilherme Afif (PSD), o deputado estadual Cauê Macris (PSDB) solicitou mais 15 dias para dar seu parecer sobre o caso. O prazo para ele apresentar o relatório venceria hoje. Macris diz precisar de mais tempo porque a Assembleia não tem regras para situações do tipo, já que o episódio é inédito.
Relator do pedido de perda do mandato do vice-governador de SP, Guilherme Afif (PSD), o deputado estadual Cauê Macris (PSDB) solicitou mais 15 dias para dar seu parecer sobre o caso. O prazo para ele apresentar o relatório venceria hoje. Macris diz precisar de mais tempo porque a Assembleia não tem regras para situações do tipo, já que o episódio é inédito.
CONECTADA
Depois de abrir contas recentemente no Twitter e no Instagram, a atriz Claudia Raia passa a assinar a coluna "Closet da Raia", no site da figurinista da Globo Gogoia Sampaio, o brconfidencial.com. No espaço, vai também abrir sua bolsa e seu armário, por exemplo, e mostrar ensaios e figurinos marcantes de sua carreira.
Depois de abrir contas recentemente no Twitter e no Instagram, a atriz Claudia Raia passa a assinar a coluna "Closet da Raia", no site da figurinista da Globo Gogoia Sampaio, o brconfidencial.com. No espaço, vai também abrir sua bolsa e seu armário, por exemplo, e mostrar ensaios e figurinos marcantes de sua carreira.
SALGUEI A SANTA CEIA
Uma cena da novela das nove "Amor à Vida", em que o vilão gay Félix (Mateus Solano) foi pego pela mulher, Edith (Barbara Paz), almoçando com outro homem no shopping Cidade Jardim, em SP, tem levado fãs da novela ao local. A gerente do Nonno Ruggero conta que clientes chegam pedindo para se sentar na "mesa do Félix".
Uma cena da novela das nove "Amor à Vida", em que o vilão gay Félix (Mateus Solano) foi pego pela mulher, Edith (Barbara Paz), almoçando com outro homem no shopping Cidade Jardim, em SP, tem levado fãs da novela ao local. A gerente do Nonno Ruggero conta que clientes chegam pedindo para se sentar na "mesa do Félix".
NO PALCO COM DA VINCI
O monólogo "Da Vinci, Maquiavel e Eu", com Tadeu Di Pyetro e direção de Elias Andreato, estreou no sábado. O texto, de autoria do protagonista e de Miguel Filiage, fala sobre o encontro de Leonardo Da Vinci e Maquiavel. A atriz Amanda Acosta e a chef Danielle Dahoui foram ao teatro MuBE Nova Cultural assistir à peça.
O monólogo "Da Vinci, Maquiavel e Eu", com Tadeu Di Pyetro e direção de Elias Andreato, estreou no sábado. O texto, de autoria do protagonista e de Miguel Filiage, fala sobre o encontro de Leonardo Da Vinci e Maquiavel. A atriz Amanda Acosta e a chef Danielle Dahoui foram ao teatro MuBE Nova Cultural assistir à peça.
Monólogo sobre Da Vinci estreia em SP
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Elias Andreato dirigiu Tadeu Di Pyetro no monólogo "Da Vinci, Maquiavel e Eu", que teve pré-estreia no MuBE no sábado (1º)
CURTO-CIRCUITO
Os chefs Alex Atala e Jefferson Rueda participam do projeto Receita de Sucesso, do Sebrae-SP, nesta terça-feira (4), em Mogi Mirim.
João Paulo Diniz recebe convidados em almoço de lançamento do projeto Pedala São Paulo, no restaurante Ecco, no Itaim Bibi.
O joalheiro Mario Pantalena lança o livro "Pantalena", na Livraria da Vila, no Jardins, a partir das 19h.
A comédia musical "Pour Elise" tem pré-estreia para convidados nesta terça, às 21h30, no teatro Folha, em Higienópolis. Livre.
Celso Russomanno e Geraldo Luís falam sobre programas populares nesta terça-feira (4) para alunos de jornalismo da Universidade Guarulhos.
As obras de Rubem Braga e de Vinicius de Moraes serão debatidas na 16ª Bienal do Livro do Rio.
Mônica Bergamo, jornalista, assina coluna diária publicada na página 2 da versão impressa de "Ilustrada". Traz informações sobre diversas áreas, entre elas, política, moda e coluna social. Está na Folha desde abril de 1999.
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