Joaquim Barbosa entrou no panteão de heróis nacionais da brasiliense Thesaurus, que inicia em setembro a série infantil “Pequenos, Grandes Brasileiros”. Pródigo em despertar reações de amor e ódio, o presidente do Supremo Tribunal Federal é o único nome contemporâneo na coleção, ao lado de Juscelino Kubitschek, Santos Dumont, Barão do Rio Branco e outros.
O volume “Joaquim, o Pequeno Juiz” está pronto, com texto de João Carlos Amador e desenhos de Nestablo Ramos (na capa, Barbosa aparece criança, jogando bola), mas falta à editora conseguir uma hora com o juiz para pedir autorização de uso de imagem. O plano do editor Victor Tagore é levantar “exemplos para a juventude” e lembrar que “grandes homens também foram crianças, que tinham medos, amigos e brincavam”.
Línguas peculiares
Inspirados textos do linguista francês Claude Hagège, professor do Collège de France que fala mais de 20 idiomas, integram o “Dicionário Amoroso das Línguas”. A Estação Liberdade prevê o livro para março, com tradução de Ana Alencar.
O autor escreve verbetes como “Amo (Eu te)”, fazendo graça com a ideia pouco entusiasmada que passa a expressão romântica italiana “ti voglio bene” (“eu te quero bem”), e “Obrigadinho”, sobre o jeito peculiar de certos brasileiros agradecerem.
“É o paradoxo dos diminutivos: o sufixo português –inho dá, comumente, à palavra que ele marca, o sentido de alguma coisa bem pequena, mas pode se tratar também de alguma coisa maior, como nesse obrigadinho”.
Domínio público pago e gratuito
Após preparar para o Google Play a versão digital de cem títulos nacionais em domínio público, oferecidos de graça aos usuários da loja há um mês, a Obliqpress faz sua própria lista de obras sem detentores de direitos autorais. Mas cobra R$ 3 por elas, para não competir com a loja que contratou seus préstimos de edição. Pôs sete no ar e quer chegar a 200 até dezembro.
Em setembro, inicia nova coleção, com e-books “vitaminados”, a R$ 8, acrescidos de fotos e fortuna crítica. O primeiro será “O Cortiço”, com a foto acima, do corpo do autor Aluísio Azevedo sendo levado a São Luís (MA) seis anos após sua morte, em Buenos Aires.
Meu Pé A abertura do salão de negócios da Bienal do Livro Rio foi boa para a Melhoramentos, que vendeu os direitos da obra de José Mauro de Vasconcelos para a portuguesa Marcador. ?Com quase 600 mil cópias de “O Meu Pé de Laranja Lima” no exterior, Vasconcelos é o segundo autor da casa que mais circula em outros países, atrás de Ruth Rocha (1 milhão de cópias).
Saída Luiz Fernando Pedroso deixa a direção da Ediouro depois de 15 anos de casa. Por ora, terá uma cadeira no conselho da empresa.
Volta Depois de ganhar, em 2012, microestande na Feira de Frankfurt, dentro de programa de apoio a editoras independentes, a Dublinense resolveu voltar. Mas não pagando por algumas poucas prateleiras no estande do Brasil, como outras fazem.
Volta 2 Por quase o mesmo valor, dividirá estande de 8 m² com uma editora peruana e outra croata. É um ano importante para a casa, que em 2012 vendeu três títulos ao mercado alemão, a serem lançados nesta feira: “Sob o Céu de Agosto”, do Gustavo Machado, “Fetiche”, da Carina Luft, e “Crime na Feira do Livro”, do Tailor Diniz.
Tabloide O editor Sergio Cohn reuniu “quase um dream team” das revistas culturais dos últimos anos no tabloide “Atual”, que sai em setembro. Eduardo Sterzi (da “Cacto”), Alexandre Nodari (“Sopro”) e Marcelino Freire (“PS:SP”), além do próprio Cohn (“Azougue”), são alguns dos colaboradores.
Tabloide 2 Com o subtítulo “O Último Jornal da Terra”, terá versão digital e impressa gratuitas.
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