ENVIADO ESPECIAL A BRASÍLIA"Este ano, o festival Cena Contemporânea [de Brasília] nos ofereceu quatro espetáculos, mas só tivemos interesse em um", diz Luciano Alabarse, coordenador do Porto Alegre em Cena, ao ser questionado se o trânsito de espetáculos por festivais poderia representar também uma crise de identidade curatorial.
"Trazemos apenas o espetáculo que nos interessa", completa, referindo-se ao francês "A Mulher que Matou os Peixes", a ser exibido pela mostra no dia 4.
Segundo Alabarse, as parcerias são consolidadas também para divisão de custos de cachês e viagens.
Outro exemplo de negociação entre curadorias é o curioso espetáculo catalão "Pendiente de Voto", que esteve na semana passada no Cena Contemporânea e tem sessão hoje no Festival Internacional de Londrina.
O espetáculo não põe atores em cena, é inteiramente protagonizado por sua plateia, que atua como uma espécie de parlamento.
Quando chegam ao teatro, os espectadores recebem controles-remotos com dois botões, marcando "sim" e "não". No palco, há um telão onde, iniciado o espetáculo, aparecem questões diversas: "Homens e mulheres deveriam compartilhar banheiros públicos?"; "Alguns espectadores chegaram atrasado. Devemos permitir que eles entrem?" e "Você prefere ouvir agora Chico Buarque ou Caetano Veloso?".
É um jogo que critica questões relativas ao exercício da democracia, sobretudo por meio de uma análise sobre limitações de sistemas binários. "Vota-se sim, e vota-se não", diz um dos criadores do espetáculo, Roger Bernat.
No meio da peça, a plateia é reorganizada. Um software aproxima espectadores com perfis semelhantes e organiza partidos.
"Trazemos apenas o espetáculo que nos interessa", completa, referindo-se ao francês "A Mulher que Matou os Peixes", a ser exibido pela mostra no dia 4.
Segundo Alabarse, as parcerias são consolidadas também para divisão de custos de cachês e viagens.
Outro exemplo de negociação entre curadorias é o curioso espetáculo catalão "Pendiente de Voto", que esteve na semana passada no Cena Contemporânea e tem sessão hoje no Festival Internacional de Londrina.
O espetáculo não põe atores em cena, é inteiramente protagonizado por sua plateia, que atua como uma espécie de parlamento.
Quando chegam ao teatro, os espectadores recebem controles-remotos com dois botões, marcando "sim" e "não". No palco, há um telão onde, iniciado o espetáculo, aparecem questões diversas: "Homens e mulheres deveriam compartilhar banheiros públicos?"; "Alguns espectadores chegaram atrasado. Devemos permitir que eles entrem?" e "Você prefere ouvir agora Chico Buarque ou Caetano Veloso?".
É um jogo que critica questões relativas ao exercício da democracia, sobretudo por meio de uma análise sobre limitações de sistemas binários. "Vota-se sim, e vota-se não", diz um dos criadores do espetáculo, Roger Bernat.
No meio da peça, a plateia é reorganizada. Um software aproxima espectadores com perfis semelhantes e organiza partidos.
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