Roupa suja...
Arnaldo Viana - arnaldoviana.mg@diariosassociados.com.br
Estado de Minas: 14/06/2014
Arnaldo Viana - arnaldoviana.mg@diariosassociados.com.br
Estado de Minas: 14/06/2014
A Copa do Mundo de
futebol está aí. Inevitavelmente. O Brasil, que estreou com vitória, não
ganhou mais hospitais, o SUS continua jogando na retranca, não houve
investimentos em educação, o transporte público ainda cobra passagem, o
governo não distribuiu casas nem terrenos, o metrô não andou um metro
sequer e não há um guarda em cada esquina. Mas Eto’o, Iniesta, Messi,
Balotelli, Drogba, Klöse, Cristiano Ronaldo, Luis Suárez, Neymar, Rooney
e as outras estrelas presentes não têm nada com isso. Então, enquanto o
país estiver com a janela aberta para o mundo, por que não dar exemplo
de cidadania e dignidade? E deixar para lavar a roupa suja e cobrar tudo
depois da Copa, inclusive nas urnas, em outubro? Até lá, por que não
curtir dribles, voleios, bicicletas, elásticos, gols espíritas,
trivelas, letras, canetas, chapeús, churrasco e cerveja?
Enquanto a bola passeia pelos gramados, nos pés dos craques e pernas de pau, uma notícia local, em primeira mão. Fonte não muito fidedigna dá conta de que a cúpula do América, o Ameriquinha de BH, está pensando em enviar o professor Afonso Celso Raso a Londres. É que chegou aos ouvidos do Coelho a informação de que o atacante Eto’o reconheceu, durante passeio pela orla da capixaba Vitória, que a torcida do Flamengo tem razão: Obina é melhor que Eto’o. A missão do Afonsinho, como os amigos o chamam, seria entregar o melhor ao Chelsea e trazer o pior. Ou seja, deixar lá o Obina e trazer o Eto’o. Quem não toparia um negócio desse? E, se possível, trazer troco, que pode ser um Ramires, um Oscar, um David Luiz ou um Willian. A única dúvida do comando americano é se a torcida concorda.
Os estrangeiros estão descobrindo Minas Gerais. A comida, especialmente o pão de queijo, as cidades históricas, as montanhas, as grutas. Antes de o Brasil abrir a Copa, um gringo passeando pelas ruas de BH perguntou: “Why the stores are siding with? (Por que as lojas estão cobertas por tapumes?)”. A resposta saiu de pronto: “Porque somos tímidos. Mineiro é culturalmente tímido (Because we are shy. Miner is culturally shy)”. Quarteirão à frente, outra pergunta do gringo: “And banks (E os bancos)?”. Resposta óbvia: “É para esconder os lucros (Its to hide the profits)”. Compreensível. Ganhos de 100% ao ano numa inflação projetada de 5,98% não é coisa de se mostrar a estrangeiro, uai!
Pergunta que se faz por aí é: quem vai ganhar a Copa? O Negão aí de baixo consultou especialista em tarô, jogador de búzios, adivinhos, cartomantes, mães de santo, polvos, bruxas, feiticeiras, pitonisas, ciganas, palpiteiros, pitaqueiros, fuxiqueiros e conseguiu escalar quase todo o time campeão: Jérôme Valcke (secretário-geral da Fifa), Ricardo Trade (CEO – chief executive officer do comitê Local), Sthephen Sulivvan (jornalista editor do site da Fifa), Ricardo Teixeira (ex-presidente da CBF, que trouxe a Copa ao Brasil) e Lula (que será lembrado como o presidente da República que endossou a ideia de Ricardo Teixeira); Joseph Blatter (presidente da Fifa); José Maria Marin (atual presidente da CBF e presidente do Comitê Organizador Local) e Marco Polo del Nero (eleito para herdar a “boquinha” de Marin); Bebeto (ex-jogador e ex-membro do Comitê Local), Ronaldo Fenômeno (Comitê Local) e, e, e… o último nome o Negão deixa a cargo dos leitores (e ele tem alguns). A propósito, chief executive officer é a…
Pergunta do Negão 1: Vandalizaram a cultura. Quebraram teatro, cinema, apedrejaram biblioteca e ainda falam que querem educação? Eu, hein?
Pergunta do Negão 2: Correu anos até o Supremo Tribunal Federal negar recurso impetrado por um juiz do estado Rio de Janeiro exigindo ser chamado de senhor e doutor pelos funcionários do prédio no qual mora. Fala sério, magistrado! Folgado o excelência, não?
Enquanto a bola passeia pelos gramados, nos pés dos craques e pernas de pau, uma notícia local, em primeira mão. Fonte não muito fidedigna dá conta de que a cúpula do América, o Ameriquinha de BH, está pensando em enviar o professor Afonso Celso Raso a Londres. É que chegou aos ouvidos do Coelho a informação de que o atacante Eto’o reconheceu, durante passeio pela orla da capixaba Vitória, que a torcida do Flamengo tem razão: Obina é melhor que Eto’o. A missão do Afonsinho, como os amigos o chamam, seria entregar o melhor ao Chelsea e trazer o pior. Ou seja, deixar lá o Obina e trazer o Eto’o. Quem não toparia um negócio desse? E, se possível, trazer troco, que pode ser um Ramires, um Oscar, um David Luiz ou um Willian. A única dúvida do comando americano é se a torcida concorda.
Os estrangeiros estão descobrindo Minas Gerais. A comida, especialmente o pão de queijo, as cidades históricas, as montanhas, as grutas. Antes de o Brasil abrir a Copa, um gringo passeando pelas ruas de BH perguntou: “Why the stores are siding with? (Por que as lojas estão cobertas por tapumes?)”. A resposta saiu de pronto: “Porque somos tímidos. Mineiro é culturalmente tímido (Because we are shy. Miner is culturally shy)”. Quarteirão à frente, outra pergunta do gringo: “And banks (E os bancos)?”. Resposta óbvia: “É para esconder os lucros (Its to hide the profits)”. Compreensível. Ganhos de 100% ao ano numa inflação projetada de 5,98% não é coisa de se mostrar a estrangeiro, uai!
Pergunta que se faz por aí é: quem vai ganhar a Copa? O Negão aí de baixo consultou especialista em tarô, jogador de búzios, adivinhos, cartomantes, mães de santo, polvos, bruxas, feiticeiras, pitonisas, ciganas, palpiteiros, pitaqueiros, fuxiqueiros e conseguiu escalar quase todo o time campeão: Jérôme Valcke (secretário-geral da Fifa), Ricardo Trade (CEO – chief executive officer do comitê Local), Sthephen Sulivvan (jornalista editor do site da Fifa), Ricardo Teixeira (ex-presidente da CBF, que trouxe a Copa ao Brasil) e Lula (que será lembrado como o presidente da República que endossou a ideia de Ricardo Teixeira); Joseph Blatter (presidente da Fifa); José Maria Marin (atual presidente da CBF e presidente do Comitê Organizador Local) e Marco Polo del Nero (eleito para herdar a “boquinha” de Marin); Bebeto (ex-jogador e ex-membro do Comitê Local), Ronaldo Fenômeno (Comitê Local) e, e, e… o último nome o Negão deixa a cargo dos leitores (e ele tem alguns). A propósito, chief executive officer é a…
Pergunta do Negão 1: Vandalizaram a cultura. Quebraram teatro, cinema, apedrejaram biblioteca e ainda falam que querem educação? Eu, hein?
Pergunta do Negão 2: Correu anos até o Supremo Tribunal Federal negar recurso impetrado por um juiz do estado Rio de Janeiro exigindo ser chamado de senhor e doutor pelos funcionários do prédio no qual mora. Fala sério, magistrado! Folgado o excelência, não?
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