Bond aos 50
Há 50 anos estreava o primeiro filme de James Bond, "O Satânico Dr. No", com Sean Connery como o agente 007. Na sexta-feira passada, estreou "Skyfall", o 23º filme de Bond, considerado pela crítica como o melhor da série até agora.
Daniel Craig interpreta Bond pela terceira vez, e "Skyfall" trará a última participação de Judi Dench como "M", a chefe do MI6.
No fim de semana de estreia, a bilheteria do filme foi de mais de 20 milhões de libras no Reino Unido, o faturamento mais alto já obtido na estreia de qualquer filme de Bond.
"Skyfall" gira em torno da perda de um disco rígido de computador contendo detalhes de todos os agentes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) que operam infiltrados em organizações terroristas. O vilão é um ex-agente do MI6 cha-mado Raoul Silva, interpretado por Javier Bardem.
A história começa em Istambul e passa por Londres e pelas Highlands escocesas, sob a direção de Sam Mendes. Mendes é filho de um professor de origem portuguesa, vindo de Trinidad.
A longa série de filmes de James Bond é uma curiosa anomalia. Bond é um herói de ação muito britânico. Nos filmes dele, o Reino Unido continua a ter presença importante no cenário internacional.
Agentes dos serviços de inteligência britânicos continuam a ter papel central na espionagem internacional. Mas, mesmo quando Ian Fleming escreveu os romances originais de Bond, nos anos 50, isso já havia deixado de ser verdade. Os filmes de James Bond têm neles muita nostalgia pela influência perdida de passadas eras, quando alguém como Bond realmente importava.
Já a família Middleton, ou seja, a família de Katherine, duquesa de Cambridge, mulher do príncipe William de Gales, não parece ser capaz de resistir a explorar suas conexões com a família real.
Os Middleton foram criticados quando a empresa de Carole Middleton, Party Pieces, tentou vender produtos com tema olímpico, violando o severo embargo ao uso do logotipo da Olimpíada.
Na semana passada, eles enfrentaram problemas ao lançar produtos relacionados a James Bond. Mas a Eon Productions, empresa da família Broccoli que produz os filmes de Bond, protege ferozmente seus direitos sobre todos os produtos, imagens e representações de Bond.
Os Middleton tiveram de recuar apressadamente.
Tudo isso deve ter causado embaraços a Charles, príncipe de Gales, e sua mulher Camilla, a duquesa da Cornualha, convidados de honra na estreia de "Skyfall". Ou, se considerarmos a falta de sensibilidade do príncipe Charles quanto a esses assuntos, talvez não.
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