Simone Kafruni
Estado de Minas: 10/06/2013
Brasilia – Daqui a
três anos, o Brasil deve alcançar a marca de um computador por
habitante. A meta, prevista para ser atingida apenas em 2017, foi
antecipada para 2016 graças ao desempenho das vendas de tablets,
considerados computadores pela pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV)
que aponta os indicadores do avanço da tecnologia no país.
O levantamento do Centro de Tecnologia de Informação Aplicada da Escola de Administração de Empresas de São Paulo (Eaesp -CIA) da FGV mostra que, atualmente, o Brasil tem 118 milhões de computadores e tablets em uso, numa proporção de três dispositivos para cada cinco habitantes. No ano que vem, serão 140 milhões de equipamentos, ou dois para cada três habitantes.
Coordenador da pesquisa, o professor Fernando Meirelles diz que os dados apontam que o índice de computadores no Brasil é de 60% em relação à população, média bem acima da registrada em todo o mundo, de 42%. Mas ainda abaixo da verificada nos Estados Unidos, de 120%. “Em quatro anos, o número de máquinas dobrou no país”, revela.
No entender do pesquisador, o avanço da tecnologia no país é surpreendente, reflexo da explosão de vendas de tablets. “É a primeira vez que o levantamento inclui os tablets como computadores e tais aparelhos têm custos bastantes variáveis. É possível encontrar um tablet por R$ 200. Isso permitiu a inclusão digital”, afirma.
Gustavo Freitas, presidente da rede de franquias Sr. Computador, com 31 lojas de equipamentos de informática em todo o país, afirma que os tablets são os dispositivos mais vendidos hoje. Em 2012, foram 30% superiores aos computadores desktop, notebooks e netbooks. Em 2013, continuam acima da média, mas menos acelerados: 15%. “Muita gente entrou para o mundo digital por meio do tablet porque há preço para todos os bolsos. Os aparelhos, dependendo da marca, tama nho de tela e forma da conexão (Wi-Fi ou 3G), podem custar de R$ 200 a R$ 2,5 mil”, explica.
Freitas explica, porém, que o tablet não atende a todas as necessidades do usuário como um computador desktop, por exemplo. Para o uso doméstico, ou seja, navegação na rede, envio de e-mail, acesso a músicas, vídeos e livros, o tablet garante 90% da utilidade de um computador comum. Mas, para o uso corporativo, é muito mais restrito e funciona apenas como um complemento. “O que a gente vê nas lojas é que a maioria das pessoas já tem um computador em casa e outro no trabalho, e compra o tablet como acessório”, diz.
Na casa do militar César Santana, 53 anos, quatro computadores pessoais são utilizados para satisfazer as necessidades do dia a dia. “Minha esposa gosta de usar o tablet por ser mais fácil de manusear e transportar para outras partes da casa, enquanto meu filho tem um computador para o lazer e os estudos”, explica.
O levantamento do Centro de Tecnologia de Informação Aplicada da Escola de Administração de Empresas de São Paulo (Eaesp -CIA) da FGV mostra que, atualmente, o Brasil tem 118 milhões de computadores e tablets em uso, numa proporção de três dispositivos para cada cinco habitantes. No ano que vem, serão 140 milhões de equipamentos, ou dois para cada três habitantes.
Coordenador da pesquisa, o professor Fernando Meirelles diz que os dados apontam que o índice de computadores no Brasil é de 60% em relação à população, média bem acima da registrada em todo o mundo, de 42%. Mas ainda abaixo da verificada nos Estados Unidos, de 120%. “Em quatro anos, o número de máquinas dobrou no país”, revela.
No entender do pesquisador, o avanço da tecnologia no país é surpreendente, reflexo da explosão de vendas de tablets. “É a primeira vez que o levantamento inclui os tablets como computadores e tais aparelhos têm custos bastantes variáveis. É possível encontrar um tablet por R$ 200. Isso permitiu a inclusão digital”, afirma.
Gustavo Freitas, presidente da rede de franquias Sr. Computador, com 31 lojas de equipamentos de informática em todo o país, afirma que os tablets são os dispositivos mais vendidos hoje. Em 2012, foram 30% superiores aos computadores desktop, notebooks e netbooks. Em 2013, continuam acima da média, mas menos acelerados: 15%. “Muita gente entrou para o mundo digital por meio do tablet porque há preço para todos os bolsos. Os aparelhos, dependendo da marca, tama nho de tela e forma da conexão (Wi-Fi ou 3G), podem custar de R$ 200 a R$ 2,5 mil”, explica.
Freitas explica, porém, que o tablet não atende a todas as necessidades do usuário como um computador desktop, por exemplo. Para o uso doméstico, ou seja, navegação na rede, envio de e-mail, acesso a músicas, vídeos e livros, o tablet garante 90% da utilidade de um computador comum. Mas, para o uso corporativo, é muito mais restrito e funciona apenas como um complemento. “O que a gente vê nas lojas é que a maioria das pessoas já tem um computador em casa e outro no trabalho, e compra o tablet como acessório”, diz.
Na casa do militar César Santana, 53 anos, quatro computadores pessoais são utilizados para satisfazer as necessidades do dia a dia. “Minha esposa gosta de usar o tablet por ser mais fácil de manusear e transportar para outras partes da casa, enquanto meu filho tem um computador para o lazer e os estudos”, explica.
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