União para prevenir a osteoporose
Bruno Muzzi Camargos
Ginecologista com área de atuação em densitometria óssea, membro da Associação de Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais (Sogimig)
Estado de Minas: 05/11/2013
A incidência de
fraturas decorrentes da osteoporose crescerá 32% no Brasil até 2050,
segundo estudos divulgados pela Fundação Internacional de Osteoporose
(IOF). Conhecida como uma epidemia silenciosa, a doença acarreta o
enfraquecimento dos ossos e aumenta a frequência de fraturas. Ainda de
acordo com o levantamento da IOF, a osteoporose atinge cerca de 10
milhões de brasileiros, sendo mais frequente em mulheres, numa proporção
de 5 mulheres para cada homem.
Os ossos da mulher sofrem a diminuição dos níveis de estrogênio que ocorre durante o climatério. O dado alarmante chama a atenção de todos para a importância da prevenção da osteoporose não somente na menopausa, mas também desde a infância. Pelo contato com pacientes em diferentes fases da vida, os ginecologistas podem atuar na prevenção da osteoporose de ponta a ponta: da puberdade ao climatério.
O ginecologista é o especialista com melhores oportunidades para atuar na prevenção e tratamento da osteoporose. Da gestação ao aleitamento e da puberdade à menopausa, a intervenção desse especialista é sempre oportuna. Por algum desconhecimento da matéria ou temor de efeitos colaterais dos medicamentos, os ginecologistas têm encaminhado casos que poderiam ser abordados nos seus próprios consultórios. Por outro lado, as outras especialidades médicas que recebem esses encaminhamentos se deparam com situações ginecológicas alheias à sua rotina e nas quais a intervenção ginecológica seja necessária.
Como forma de preencher esse hiato entre os ginecologistas e outras especialidades ligadas à osteoporose, a Associação de Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais (Sogimig) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) promovem a primeira edição do curso “Osteoporose feminina — de ponta a ponta”, no auditório da Santa Casa de Misericórdia, em Belo Horizonte, de 8h às 13h, em 9 de novembro. O curso é gratuito e voltado para ginecologistas e demais profissionais de saúde que lidam com a osteoporose feminina. O ginecologista ganha com a atualização e capacitação para manejo da osteoporose e as outras especialidades ganham com a interação profissional sobre temas ligados à saúde feminina.
Os exames são importantes para a detecção prévia da doença, uma vez que existem pessoas com predisposição genética para a perda de massa óssea, acelerando o aparecimento da osteoporose, que pode ser evitada por meio da adoção de hábitos saudáveis, como uma dieta rica em cálcio, prática de atividades físicas e adequação dos níveis de vitamina D. A terapia hormonal, desde que corretamente indicada, é uma importante ferramenta de prevenção da osteoporose e uma prerrogativa do médico ginecologista. Tibolona e Serms também podem ser utilizados no tratamento da doença e constituem agentes terapêuticos igualmente peculiares ao receituário do ginecologista.
No Brasil, tem havido, felizmente, uma série de iniciativas em busca de medidas para adotar formas preventivas e eficazes de lidarmos com essa doença: própria do envelhecimento, agravada pelos hábitos da vida em grandes centros urbanos e especialmente manifesta em mulheres. Todos devem participar.
Os ossos da mulher sofrem a diminuição dos níveis de estrogênio que ocorre durante o climatério. O dado alarmante chama a atenção de todos para a importância da prevenção da osteoporose não somente na menopausa, mas também desde a infância. Pelo contato com pacientes em diferentes fases da vida, os ginecologistas podem atuar na prevenção da osteoporose de ponta a ponta: da puberdade ao climatério.
O ginecologista é o especialista com melhores oportunidades para atuar na prevenção e tratamento da osteoporose. Da gestação ao aleitamento e da puberdade à menopausa, a intervenção desse especialista é sempre oportuna. Por algum desconhecimento da matéria ou temor de efeitos colaterais dos medicamentos, os ginecologistas têm encaminhado casos que poderiam ser abordados nos seus próprios consultórios. Por outro lado, as outras especialidades médicas que recebem esses encaminhamentos se deparam com situações ginecológicas alheias à sua rotina e nas quais a intervenção ginecológica seja necessária.
Como forma de preencher esse hiato entre os ginecologistas e outras especialidades ligadas à osteoporose, a Associação de Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais (Sogimig) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) promovem a primeira edição do curso “Osteoporose feminina — de ponta a ponta”, no auditório da Santa Casa de Misericórdia, em Belo Horizonte, de 8h às 13h, em 9 de novembro. O curso é gratuito e voltado para ginecologistas e demais profissionais de saúde que lidam com a osteoporose feminina. O ginecologista ganha com a atualização e capacitação para manejo da osteoporose e as outras especialidades ganham com a interação profissional sobre temas ligados à saúde feminina.
Os exames são importantes para a detecção prévia da doença, uma vez que existem pessoas com predisposição genética para a perda de massa óssea, acelerando o aparecimento da osteoporose, que pode ser evitada por meio da adoção de hábitos saudáveis, como uma dieta rica em cálcio, prática de atividades físicas e adequação dos níveis de vitamina D. A terapia hormonal, desde que corretamente indicada, é uma importante ferramenta de prevenção da osteoporose e uma prerrogativa do médico ginecologista. Tibolona e Serms também podem ser utilizados no tratamento da doença e constituem agentes terapêuticos igualmente peculiares ao receituário do ginecologista.
No Brasil, tem havido, felizmente, uma série de iniciativas em busca de medidas para adotar formas preventivas e eficazes de lidarmos com essa doença: própria do envelhecimento, agravada pelos hábitos da vida em grandes centros urbanos e especialmente manifesta em mulheres. Todos devem participar.
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