domingo, 11 de novembro de 2012

Ministério Público investiga ameaças feitas a estudante


DE SÃO PAULO
As ameaças relatadas por Isadora Faber devido ao "Diário de Classe" viraram alvo de investigação.
O Ministério Público de Santa Catarina abriu um procedimento na semana passada para verificar se a aluna "está sofrendo constrangimento no ambiente escolar" e para discutir que medidas devem ser tomadas para protegê-la.
A Polícia Civil também investiga a autoria do ataque à casa da estudante.
Segundo o delegado Leonardo Silva, a diretora da escola Maria Tomázia Coelho, Liziane Farias, fez um boletim de ocorrência nesta semana acusando os pais de Isadora de "perturbação de sossego e do trabalho escolar".
Procurada pela Folha, a diretora preferiu por não se pronunciar.
Segundo a Secretaria de Educação de Florianópolis, a diretora procurou a polícia devido a discussões recentes e também após Isadora publicar que o funcionário contratado para realizar a pintura da quadra não fez o serviço.
O atraso na pintura, que voltou a ser executada na semana passada, ocorreu por problemas de saúde do pintor, segundo a pasta.
Sobre as ameaças relatadas, a secretaria afirma que pediu um aumento do efetivo policial ao redor da escola e fez reuniões com a família.

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