Medida vale para bolsas do Ciência sem Fronteiras no Reino Unido
Em novembro do ano passado, Capes e CNPq, agências responsáveis pelo programa, publicaram uma retificação diminuindo a pontuação em exames Toefl e Ielts que era prevista em edital para vagas em instituições britânicas.
A mudança atingiu os candidatos ao processo seletivo encerrado em janeiro. A informação foi divulgada no jornal "O Estado de S.Paulo".
De acordo com a retificação, um estudante poderia ser selecionado com 42 pontos no teste Toelf. Antes, o mínimo exigido era 72. No Ielts, a nota caiu de 22 para 20.
Dependendo de seu desempenho, o aluno pode ser matriculado em curso intensivo de inglês no Reino Unido antes de iniciar os estudos na faculdade.
Após o curso, ele deve fazer um novo exame e apresentar o resultado inicialmente cobrado -72 pontos no Toelf e 22 no Ielts.
Segundo o documento que alterou as regras, quem não conseguir a pontuação mínima deve "obrigatoriamente" retornar ao Brasil. As despesas com novos testes de proficiência e obtenção de visto são de responsabilidade do próprio candidato.
O motivo da mudança, segundo o MEC, é que boa parte dos universitários brasileiros não teve acesso à língua inglesa de forma adequada. Segundo a pasta, a alteração não significa uma flexibilização das exigências.
"Os critérios de idioma exigidos pelas instituições no exterior não mudaram. O curso de imersão serve para o aluno atingir o nível mínimo para entrar na universidade." O MEC diz ainda que o programa "Inglês sem Fronteiras", cujo objetivo é melhorar a proficiência de candidatos, está em fase de implantação.
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