Área destruída por incêndio em 2012 voltará a receber cientistas
Chegaram ontem ao local os chamados Módulos Antárticos Emergenciais, estruturas pré-fabricadas que vão formar uma estação temporária na Antártida.
Segundo a Marinha, a montagem dos módulos deve começar em breve. Espera-se que o trabalho acabe até o fim de março, quando uma equipe de 15 militares deve retomar as operações básicas da estação.
De fabricação canadense, os módulos custaram cerca de R$ 14 milhões. Eles já são usados com sucesso em operações no Ártico, onde também há condições climáticas extremas.
A estação provisória terá capacidade para receber cerca de 60 pessoas, entre cientistas e militares -quase o mesmo número comportado pela antiga base.
MONTAGEM
Os módulos serão instalados na área que atualmente é destinada ao pouso de helicópteros. O local é mais elevado e ligeiramente afastado da área destruída pelo fogo.
Essa opção foi feita para não prejudicar o andamento da reconstrução definitiva do complexo.
A remoção dos destroços já acabou. O material está sendo embarcado em um navio contratado pela Marinha para esse fim e deve chegar ao Rio de Janeiro em abril.
Uma empresa especializada na destinação ambientalmente correta dos resíduos fará o descarte final.
De acordo com o chamado Pacto de Madri, que rege a exploração da Antártida, todo país deve se responsabilizar integralmente pela remoção e destinação correta de qualquer resíduo de sua atividade no continente gelado.
Agora, com a limpeza finalizada, começa a mobilização para a reconstrução.
A Marinha está realizando um concurso para escolher o novo projeto da base.
Espera-se que o resultado saia em abril.
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