Segunda edição terá apresentações em equipamentos públicos
O evento contará com 537 atividades nos bairros em torno do Minhocão, de 5 a 14 de abril. Entre as apresentações, há leitura em conjunto de poemas, um "baile da saudade" e shows de bandas como Saulo Duarte e a Unidade.
O objetivo do grupo é ocupar o chamado "baixo centro" - os bairros de Santa Cecília, Vila Buarque, Campos Elísios, Barra Funda e Luz - com atividades culturais. "Não pedimos autorização para a prefeitura por acreditar que a ocupação é um direito nosso", afirma Thiago Carrapatoso, um dos organizadores do festival.
O grupo, no entanto, reuniu-se semana passada com Marcos Barreto, subprefeito da Sé, para discutir a presença de ambulâncias e banheiros químicos durante o festival, fato que poderá ocorrer este ano.
A Folha acompanhou a reunião dos organizadores depois que souberam que o festival seria viabilizado. Entre eles, há atores, designers gráficos, jornalistas e há quem trabalhe com gastronomia, estude moda ou dê aulas de educação física. Um grupo havia acabado de voltar de uma "ação" na região do bairro de Santa Cecília, em que teriam pintado um carro abandonado.
Os "cuidadores", como são identificados cada organizador responsável por um grupo de projetos inscritos no festival, discutiam como destinar a verba extra arrecadada. Consideraram a compra de mais sacos de lixo e o investimento em melhores equipamentos de som.
O Baixo Centro promete uma "ação de impacto surpresa" na abertura do festival, nesta sexta. As novidades deste ano são programação para crianças e uso de equipamentos públicos como a Biblioteca Monteiro Lobato, escola estaduais e a Unesp -parcerias feitas por iniciativa de pessoas e instituições que quiseram participar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário