Patrícia França, A Tarde - 05/07/2013
Surpreso, injustiçado e vítima do voto secreto. É assim que o procurador
baiano Vladimir Aras disse se sentir depois de ter seu nome rejeitado
pelo Senado, na última quarta-feira, para o Conselho Nacional do
Ministério Público. A rejeição ao procurador é atribuída a uma
retaliação dos senadores ao procurador-geral da República, Roberto
Gurgel. Respeitado pelas investigações de crimes de lavagem de dinheiro,
Aras – que teve o seu nome indicado por quase 500 procuradores da
República numa lista tríplice – recebeu 38 votos favoráveis e 17
contrários à sua indicação ao CNMP. Ele precisava de pelo menos 41 votos
para ser eleito para o conselho. Nos bastidores do Congresso corre que
Vladimir Aras foi reprovado por uma articulação do senador Fernando
Collor de Mello (PTB-AL)
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