Estado de Minas: 07/08/2013
Um rio ou um
oceano de povo passou na vida do país e eles não perceberam o que se
passou, o recado dado, o que está se passando. Continuaram a voar
desavergonhadamente nos aviões da FAB, senhores do “pudê”, capazes de
tudo para manter o nordestino na miséria e eles no bem-bom. Votaram, no
mês de junho, como se tivessem ouvido as vozes das ruas, os maiores
absurdos legislativos de que se tem notícia.
Se alguém passasse, naqueles dias, pelas galerias do Congresso e gritasse “viva a ditadura!”, eles a teriam decretado. Pobre gente que age por interesse privado e vota como manada. Como se explica, por exemplo, um partido que se diz liberal aprovar a intervenção estatal em direito privado? Até isso se viu na casa que deveria representar os vários segmentos dos brasileiros.
Na noite de uma segunda-feira moderadamente fria, assisto, no programa Roda viva, aos atletas Ana Moser, do vôlei, e Raí, do futebol. Falam em nome de uma centena de colegas admiráveis que assinaram um manifesto em favor de uma política pública para o esporte. Dizem que o esporte, espalhado por escolas, bairros e cidades do país, pode salvar os jovens e também o Brasil. Eles já conquistaram no campo esportivo medalhas e campeonatos que nos orgulham. Poderiam descansar e cuidar de sua vida pessoal, mas, como disse Ana Moser, citando um outro atleta aposentado que não ouvi bem quem era: “Quem veste a camisa brasileira não a desveste jamais”.
Fico sabendo, então, que eles tentam audiência na Presidência da República há sete anos. Sem sucesso. Não querem nada para eles, mas oferecer um plano que proporcione verdadeiro legado para o Brasil, no momento em que se prepara a realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas. Não propõem nada que tenha a ver com os bilionários interesses que movem o esporte dos grandes eventos. Sete anos pastoreiam para alcançar seus objetivos justos. Precisarão servir mais sete?
Parece que sim. Pois imaginem que marcaram audiência com o ministro dos Esportes. De que cuida esse ministério? Marcada a audiência, uma comitiva foi a Brasília ofertar sua ideia generosa. Não foram recebidos pelo ministro, que, em cima da hora, anunciou ter outro compromisso. Vergonha e desrespeito, pasta inútil e incompetente. Na certa, ele foi cuidar da política menor, ou conversar com o Blatter, os grandes patrocinadores ou os novos Havelanges.
Realmente, eles não nos representam. Enquanto se esbaldam com o dinheiro que deles não é, enquanto cinicamente continuam a se comportar imoralmente, uma senhora passa horas na fila de renovação de carteira de trânsito em Brasília, cumprindo um dever básico. A cidadã, a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, é exemplo e um tapa na cara dessas pessoas. O Brasil tem jeito.
Se alguém passasse, naqueles dias, pelas galerias do Congresso e gritasse “viva a ditadura!”, eles a teriam decretado. Pobre gente que age por interesse privado e vota como manada. Como se explica, por exemplo, um partido que se diz liberal aprovar a intervenção estatal em direito privado? Até isso se viu na casa que deveria representar os vários segmentos dos brasileiros.
Na noite de uma segunda-feira moderadamente fria, assisto, no programa Roda viva, aos atletas Ana Moser, do vôlei, e Raí, do futebol. Falam em nome de uma centena de colegas admiráveis que assinaram um manifesto em favor de uma política pública para o esporte. Dizem que o esporte, espalhado por escolas, bairros e cidades do país, pode salvar os jovens e também o Brasil. Eles já conquistaram no campo esportivo medalhas e campeonatos que nos orgulham. Poderiam descansar e cuidar de sua vida pessoal, mas, como disse Ana Moser, citando um outro atleta aposentado que não ouvi bem quem era: “Quem veste a camisa brasileira não a desveste jamais”.
Fico sabendo, então, que eles tentam audiência na Presidência da República há sete anos. Sem sucesso. Não querem nada para eles, mas oferecer um plano que proporcione verdadeiro legado para o Brasil, no momento em que se prepara a realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas. Não propõem nada que tenha a ver com os bilionários interesses que movem o esporte dos grandes eventos. Sete anos pastoreiam para alcançar seus objetivos justos. Precisarão servir mais sete?
Parece que sim. Pois imaginem que marcaram audiência com o ministro dos Esportes. De que cuida esse ministério? Marcada a audiência, uma comitiva foi a Brasília ofertar sua ideia generosa. Não foram recebidos pelo ministro, que, em cima da hora, anunciou ter outro compromisso. Vergonha e desrespeito, pasta inútil e incompetente. Na certa, ele foi cuidar da política menor, ou conversar com o Blatter, os grandes patrocinadores ou os novos Havelanges.
Realmente, eles não nos representam. Enquanto se esbaldam com o dinheiro que deles não é, enquanto cinicamente continuam a se comportar imoralmente, uma senhora passa horas na fila de renovação de carteira de trânsito em Brasília, cumprindo um dever básico. A cidadã, a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, é exemplo e um tapa na cara dessas pessoas. O Brasil tem jeito.
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