terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Cresce importância de emergentes no PIB global

folha de são paulo

MERCADO ABERTO
MARIA CRISTINA FRIAS - cristina.frias@uol.com.br
A participação das economias emergentes no crescimento global irá superar, pela primeira vez, a dos países desenvolvidos, de acordo com projeções da PwC (PricewaterhouseCoopers).
A análise da empresa considera o PIB dos países em termos de paridade de poder de compra.
Historicamente, China, Índia e Brasil são responsáveis por 26% da expansão econômica do mundo. Neste ano, a estimativa prevê que o número chegue a 48%.
Enquanto isso, os Estados Unidos e a zona do euro devem ver sua importância ser reduzida de 26% para 11%, segundo o estudo.
"É um divisor de águas, considerando que, nos 25 anos que antecederam a crise financeira, os três países representavam cerca de um quarto do crescimento global", afirma Henrique Luz, sócio da PwC.
"Em termos absolutos, o crescimento do Brasil é menor, mas, mesmo assim, a contribuição do país no cenário global é relevante."
A mudança na composição do crescimento econômico mundial deve impactar o mundo dos negócios.
"As empresas terão de reavaliar suas estratégias de negócio considerando essa nova ordem, mas esse é um movimento que já começou e continuará a acontecer gradativamente", diz Luz.
A PwC projeta também um aumento de 3,6% no PIB brasileiro e uma inflação de 5,5% neste ano. Para 2014, as projeções são de 4,1% e 5,2%, respectivamente.
CERVEJA GAÚCHA
Cinco anos após fechar a microcervejaria e casa noturna que tinha no cruzamento da avenida Faria Lima com a Juscelino Kubitschek, em São Paulo, a gaúcha Dado Bier se prepara para voltar à capital paulista.
A empresa inaugurou na semana passada, em Porto Alegre, o modelo que pretende exportar para outras cidades: restaurante dentro de shopping center.
"Não tem como pensar em um modelo de replicação sem pensar em São Paulo", afirma Daniel Santoro, sócio da companhia. Data e local para esse retorno, porém, ainda não foram definidos.
Contratos para mais duas unidades como essa já foram fechados, além de um para um restaurante menor, em formato de pub. Juntos, os empreendimentos demandarão cerca de R$ 16,5 milhões.
"Também estamos conversando com grupos da China e dos EUA", diz o sócio Eduardo Bier.
ARTE TIPO EXPORTAÇÃO
Dez galerias brasileiras irão participar da feira de arte contemporânea ARCOmadrid, que acontece nesta semana na Espanha.
Dessas, três receberam um apoio maior, como auxílio para pagamento de estande, da ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) e da Abact (Associação Brasileira de Arte Contemporânea).
Elas haviam se inscrito, ao lado de outras nove, para um programa das duas entidades de apoio às galerias menores, que nunca participaram de eventos no exterior, e foram selecionadas pela curadoria da feira espanhola.
"É uma ajuda para as três galerias [Emma Thomas, Sim e Jaqueline Martins] entrarem no mercado internacional", afirma Mônica Novaes Esmanhotto, gerente do projeto.

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