Dia do Sexo é comemorado no dia 6/9; até os animais entram na onda
DE SÃO PAULO
O Dia do Sexo é invenção recente, proposta no começo da década por uma marca de camisinha, para brincar com a sugestiva data 6/9. Nesse especial, histórias sobre quem faz (ou não), trabalha com, se inspira em ou só pensa naquilo. Porque, afinal, todo dia sempre foi dia --ou deveria.
Para ilustrar a edição especial do Dia do Sexo, comemorado na sexta (6/9), a sãopauloselecionou fotos registrando o comportamento de animais durante o acasalamento no mundo todo.
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E não precisa estar no safári para ver os bichos na ativa. Basta uma visitinha no zoológico de São Paulo na primavera. "A maioria dos animais cruzam nessa estação. Assim, os filhotes nascem no verão, quando há mais oferta de alimentos na natureza", diz o biólogo Cauê Monticelli, chefe do setor de mamíferos do zoo.
Zebras, dromedários e girafas podem facilmente ser pegos no flagra. E têm uma curiosidade: ejaculam muito --dessa forma, seu sêmen prevaleceria na competição com outros machos.
Quem ficar perto dos bichos cruzando vai ver muitos curiosos e alguns indignados. "Tem gente que acha obsceno e reclama, tira as crianças de perto", conta o biólogo.
O zoológico faz um controle para que os bichos não reproduzam sem parar. Os leões fizeram vasectomia --se fossem castrados, perderiam a juba. "Assim, eles mantém comportamentos, como o cruzamento, sem engravidar a fêmea", conta Monticelli.
Outras espécies, normalmente ameaçadas de extinção, são incentivadas a procriar. Os mico-leões-pretos, por exemplo, têm um "motel" só deles: um canto no parque mais dentro da mata, afastado do público, onde ficam à vontade e se esbaldam com alimentos especiais (como grilos e baratas, petiscos gordurosos). Prato cheio de energia para os amantes.
ELVIS PEREIRA
DE SÃO PAULO
DE SÃO PAULO
Masturbação e pornografia podem se tornar uma dependência. Desde o fim de 2010, o IPq (Instituto de Psiquiatria) do Hospital das Clínicas, em São Paulo, acompanha 86 homens com comportamento sexual compulsivo. Eles participam do primeiro estudo sobre o tema no país feito com pacientes. O objetivo é buscar evidências científicas sobre o problema e formas mais eficazes de tratá-lo, segundo Marco Scanavino, 47, principal autor da pesquisa. Os resultados iniciais foram divulgados neste ano, na revista "Psychiatry Research".
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Eu sempre me enquadrei Be. Beijos.
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