GOIÁS
DE BRASÍLIA -
Por unanimidade, o CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) abriu ontem investigação para apurar se o ex-senador Demóstenes Torres cometeu infrações por conta de sua relação com o empresário Carlinhos Cachoeira.
O conselho também resolveu juntar outra investigação já aberta pelo Ministério Público de Goiás. Com a junção dos procedimentos, apenas o CNMP irá agora decidir sobre o futuro de Demóstenes.
Também foi determinado que o ex-senador deverá permanecer afastado do cargo de procurador de Justiça enquanto durar a investigação (60 dias, podendo ser prorrogado por mais 60 dias).
Flagrado em conversas com Cachoeira, Demóstenes voltou ao Ministério Público de Goiás depois que o Senado cassou seu mandato, aceitando a tese de que ele quebrou o decoro parlamentar ao usar seu cargo em prol do empresário preso.
Caso o CNMP considere que, ao se relacionar com Cachoeira, Demóstenes descumpriu suas obrigações como procurador, as sanções variam entre reprimenda, suspensão e aposentadoria. A pena de demissão ainda precisa ser discutida.
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