O último episódio da série de TV "Seinfeld" foi ao ar há 14 anos nos EUA. Parece que foi ontem, tamanho o fenômeno cultural e a quantidade de fãs que mantém viva a memória dos seus personagens.
A última emersão do passado veio no último domingo (9), quando Jack Moore, editor do site de humor americano Buzzfeed, criou no Twitter o perfil "Modern Seinfeld" (@SeinfeldToday). Nele, divulga sinopses de episódios fictícios com no máximo os 140 caracteres permitidos pelo microblog.
Os capítulos que nunca serão gravados tiram os personagens de sua existência passada e os põe em confronto com situações cotidianas atuais de moda e tecnologia, por exemplo.
Assim, personagens como o próprio Seinfeld são imaginados em meio a celulares, terminando o namoro porque a ex insistia em publicar fotos de comida nas redes sociais, participando de corridas de pés descalços, leiloando artigos na internet, recorrendo aos cupons de compras coletivas, lendo "Cinquenta Tons de Cinza" e maldizendo Williamsburg, hoje um polo hipster de Nova York.
Porque também o nada, do que a série tratava, pode ser abordado de modo mais contemporâneo.
O perfil do Twitter ganhou rápida adesão. Em três dias, já são mais de 150 mil seguidores a imaginar "E se Seinfeld ainda estivesse no ar?".
O culto à série e o exército de fãs, no entanto, não garantiram o sucesso dos projetos de TV dos protagonistas depois do fim de "Seinfeld".
A única exceção foi a atriz Julia Louis-Dreyfus, que interpretava Elaine Banes. Ela ganhou em 2006 o Emmy de melhor atriz principal em uma série cômica por seu papel em "The New Adventures of Old Christine".
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