Produto desenvolvido com o extrato da fruta deve ser avaliado em humanos neste ano
De acordo com a biotecnóloga e doutoranda em ciências farmacêuticas Bruna Chiari, autora do estudo, a fruta tem propriedades antioxidantes que atuam diretamente nos radicais livres da pele, amenizando a formação de rugas e manchas.
"Os radicais livres causam danos às células, desde efeitos esteticamente ruins até problemas no DNA, que podem levar ao câncer de pele."
Vera Isaac, docente de ciências farmacêuticas da Unesp e orientadora da pesquisa, afirma que os resultados têm sido promissores para que o produto seja colocado no mercado com segurança, tanto em relação à toxicidade quanto à eficácia.
O próximo passo, segundo ela, é avaliar o comportamento do produto em humanos.
Para o docente de ciências farmacêuticas da USP, Pedro Alves Rocha, o estudo vem comprovar a crença popular do uso de frutas e produtos naturais como cosméticos.
Já o farmacêutico bioquímico e diretor da ABC (Associação Brasileira de Cosmetologia), Luiz Gustavo Martins Matheus, diz que os benefícios da goiaba foram percebidos em outros estudos.
"Pesquisas apontam que o efeito é observado até no consumo via oral", diz.
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