quarta-feira, 17 de julho de 2013

Adeus a um grande ator‏


Estado de Minas - 17/07/2013

Morreu anteontem, no Rio de Janeiro, o ator Sebastião Vasconcellos. Ele tinha 86 anos e sofreu uma parada cardiorrespiratória, segundo a assessoria de imprensa do hospital israelita Albert Sabin, onde ele estava internado desde 30 de junho. Sebastião Vasconcellos tinha mal de Parkinson desde 2002, descoberto durante as gravações da novela O clone, em que ele interpretava Tio Abdul, e lutava contra uma enfisema pulmonar. Em abril, ele foi internado com pneumonia. E também sofria de depressão, segundo a mulher, Vilma Costa, com quem estava casado há 54 anos. Seu último trabalho na TV foi na novela Os mutantes, da Record. Mas foi na Globo que fez seus trabalhos mais memoráveis, como o Zé Esteves, em Tieta, pai da protagonista vivida por Betty Faria; Floriano, pai das gêmeas Ruth e Raquel, interpretadas por Glória Pires, além do Tio Abdul.

“Sebastião Vasconcellos tinha a capacidade de imprimir caráter aos personagens que interpretava. Desde criança admirava seu trabalho e tive a honra de trabalhar com ele em dois momentos: Mulheres de areia e Memorial de Maria Moura. Era um ator que unia força e doçura, qualidades humanas imprescindíveis à arte de interpretar. Meu aplauso para esse guerreiro”, disse a atriz ao site UOL. Sebastião Vasconcellos também fez na emissora as minisséries Grande sertão: veredas, Chiquinha Gonzaga, A casa das sete mulheres e Riacho doce, entre outras. E as novelas Felicidade, Anjo mau, Selva de pedra, Andando nas nuvens e Por amor. Sua última novela no canal foi o remake de Cabocla, em 2004, quando viveu Felício. Sebastião Vasconcellos nasceu em 1927, na cidade de Pocinhos, na Paraíba. Participou da fundação do Teatro Universitário.

Ele se mudou para o Rio de Janeiro em 1955, e estreou na televisão em 1959. No teatro, integrou a Companhia de Teatro Tônia-Celi-Autran, dos atores Tônia Carrero e Paulo Autran e do diretor Adolfo Celi, e atuou nas peças Otelo e A viúva astuciosa. Foi premiado como ator coadjuvante pela Associação Brasileira de Críticos Teatrais (ABCT). Sebastião Vasconcellos também ganhou o prêmio Molière de melhor ator com a peça Os emigrados. No cinema, o ator participou de produções como Um caso de polícia, Assassinato em Copacabana, Índia, a filha do sol e Inocência.


FUTURO DE GLEE É INCERTO
DEPOIS DA MORTE DE ASTRO

A morte do ator Cory Monteith, a poucas semanas do início da produção da quinta temporada de Glee, gerou um desafio para os criadores da série. O canadense, de 31 anos, que foi achado morto no sábado em um quarto de hotel, era parte do elenco original da comédia musical, além de ser estratégico na mensagem de tolerância transmitida pelo programa. Fora das telas, ele se relacionava com outra protagonista do programa, Lea Michele, seu par romântico na trama. Executivos da Fox Broadcasting disseram que não vão comentar o futuro de Glee, que voltará a ser produzida neste mês. Há alguns meses, a emissora renovou a produção por mais duas temporadas, prevendo manter a série no ar até 2015. A atração, porém, já enfrentava problemas bem antes da morte do ator. Depois de chegar à média de 10,1 milhões de espectadores por episódio em 2010, segundo dados da Nielsen, a audiência minguou. A quarta temporada, encerrada em maio, teve o pior resultado de todas: 8,7 milhões de espectadores por episódio. “O programa estava ficando sem tramas e meio que chegando ao fim tematicamente. A morte de Cory é uma enorme perda para o programa”, disse Ian Drew, diretor de entretenimento da Us Weekly. 

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