quarta-feira, 24 de julho de 2013

Gilberto Dimenstein

folha de são paulo

Homem simula dor do parto


Uma das melhores forma de intermediar conflitos e assim evitar a violência é ensinar as pessoas a se colocarem no lugar do outro. Ou seja, ensinar a conviver com a diversidade.
Daí que me chamou a atenção uma experiência que não tem a ver nada com violência. Mas tudo com o ensino da diversidade.
Um jornalista inventou um interessante jeito de os homens entenderem um pouco melhor o que significa ser mulher: usou aparelhos para simular as dores do parto.
Não aguentou. Suportou a dor apenas duas horas.
É apenas uma ilustração sobre o que imagino ser um aspecto da educação para a cidadania.
A humanidade vai alcançar um novo patamar civilizatório se nas escolas for ensinada intermediação de conflitos, fazendo com que as crianças e adolescentes saibam ver pelo ponto de vista do outro.
*
Por falar em violência, é simplesmente incrível uma obra de um artista que, numa série fotográfica, crucifixa crianças em corpos de vários tipos de adultos. Dê uma olhada
*
Falando em série fotográfica, há um projeto tocando: um projeto que registra a cumplicidade afetiva entre familiares e pacientes terminais. Aqui
Gilberto Dimenstein
Gilberto Dimenstein ganhou os principais prêmios destinados a jornalistas e escritores. Integra uma incubadora de projetos de Harvard (Advanced Leadership Initiative). Desenvolve o Catraca Livre, eleito o melhor blog de cidadania em língua portuguesa pela Deutsche Welle. É morador da Vila Madalena.

Nenhum comentário:

Postar um comentário