INTERNETS
O Facebook vai oferecer uma nova ferramenta de busca no site, chamada Social Graph. Enquanto buscas feitas no Google pesquisam toda a internet, a busca do Facebook considera apenas seu universo de contatos.Isso frustrou os analistas que esperavam que o Face fosse bater de frente com o Google (ações do FB caíram 2,7% logo após).
Só que é cedo para cantar derrota. Nas entrelinhas, o plano é ambicioso.
O site tem 1 bilhão de usuários que gastam o dia distribuindo "likes". O Social Graph vai organizar esses "likes", permitindo a criação de infinitas listas de "melhores".
Por exemplo, vai dar para procurar coisas como "amigas solteiras que gostaram do filme 'As Aventuras de Pi'". Ou, ainda, "livros mais curtidos por funcionários da Petrobras" ou "fotos tiradas no show da Lady Gaga em São Paulo".
Com esse modelo, o Facebook entra no território de várias outras empresas. Por exemplo, sites de relacionamento como o OKCupid, que ganham dinheiro permitindo buscar pessoas solteiras com gostos semelhantes. Ou o Linkedin, que armazena informações profissionais.
Onde houver um sistema de recomendação, o Facebook pode oferecer o seu próprio. É só pensar em buscas como "artigos mais lidos na Folha por torcedores do Corinthians".
Com isso, o anúncio do Facebook derrubou não só suas próprias ações, mas também dos concorrentes. Quem comprou ações do Face em maio passado ainda está no prejuízo.
O Social Graph quer mudar isso. Ou, ao menos, desvalorizar a concorrência.
READER
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