terça-feira, 30 de abril de 2013

Poesia


Me salva, por favor
Das mesmices do dia
Do comezinho das gentes
Das mãos que não tocam
Da carta de amor que não chega
Me salva, por favor
Da matemática precisa das faltas e excessos
Das águas revoltas com o que fizemos
Das trovoadas em noite de breu
Me salva, por favor
Descortinando os véus
Me mostrando as estrelas
Que dos seus olhos felizes
Pularão pros meus

Um comentário:

  1. que delícia, que honra, que alegria! mil beijos, agradeço, com a alma em ponto de flor! Be, te adoro!!!

    ResponderExcluir