Estado de Minas: 03/05/2013
Genebra – O gelo
do Oceano Ártico derreteu em ritmo recorde em 2012, o nono ano mais
quente desde o início dos registros, anunciou ontem a Organização
Meteorológica Mundial (OMM), uma agência da Organização das Nações
Unidas (ONU). No relatório sobre 2012, a OMM afirma que, em agosto e
setembro do ano passado, as zonas geladas do Ártico cobriam apenas 3,4
milhões de quilômetros quadrados, 18% a menos que em 2007, quando havia
sido registrado o recorde anterior.
Para o secretário-geral da organização, Michel Jarraud, este é um “preocupante sinal da mudança climática”. “O ano de 2012 também registrou outros extremos, como secas e ciclones tropicais. A variabilidade natural do clima sempre resultou em extremos desse tipo, mas a mudança climática determina cada vez mais as características físicas dos acontecimentos meteorológicos e climáticos extremos.” Ele citou o exemplo dos níveis globais do mar, que são atualmente 20 centímetros maiores que em 1880 e, por essa razão, tempestades como o furacão Sandy estão produzindo mais inundações costeiras.
A OMM informou que a temperatura global média de terras e superfícies marinhas é estimada em 0,45 grau centígrado acima da média do período que vai de 1961 a 1990, que é de 14 o C. Esse foi o nono ano mais quente desde 1850, primeiro do qual se tem registro, e o 27º ano consecutivo no qual a temperatura de terras e superfícies marinhas supera a média de 1961-1990. “A tendência contínua de alta das concentrações atmosféricas de gases do efeito estufa confirma que o aquecimento prosseguirá”, disse Jarraud.
Temperaturas superiores à média foram registradas em quase todo o planeta, particularmente na América do Norte, Europa meridional, Rússia ocidental, partes do Norte da África e América do Sul meridional. Paralelamente, foram registradas temperaturas inferiores à média no Alasca, partes do Norte e Leste da Austrália e Ásia Central. As precipitações também mudaram, com condições mais secas que a média em grande parte do Centro dos Estados Unidos, México setentrional, Nordeste do Brasil, Centro da Rússia e Centro-Sul da Austrália. A umidade aumentou no Norte da Europa, Oeste da África, Centro-Norte da Argentina, Oeste do Alasca e na maior parte do Norte da China.
Para o secretário-geral da organização, Michel Jarraud, este é um “preocupante sinal da mudança climática”. “O ano de 2012 também registrou outros extremos, como secas e ciclones tropicais. A variabilidade natural do clima sempre resultou em extremos desse tipo, mas a mudança climática determina cada vez mais as características físicas dos acontecimentos meteorológicos e climáticos extremos.” Ele citou o exemplo dos níveis globais do mar, que são atualmente 20 centímetros maiores que em 1880 e, por essa razão, tempestades como o furacão Sandy estão produzindo mais inundações costeiras.
A OMM informou que a temperatura global média de terras e superfícies marinhas é estimada em 0,45 grau centígrado acima da média do período que vai de 1961 a 1990, que é de 14 o C. Esse foi o nono ano mais quente desde 1850, primeiro do qual se tem registro, e o 27º ano consecutivo no qual a temperatura de terras e superfícies marinhas supera a média de 1961-1990. “A tendência contínua de alta das concentrações atmosféricas de gases do efeito estufa confirma que o aquecimento prosseguirá”, disse Jarraud.
Temperaturas superiores à média foram registradas em quase todo o planeta, particularmente na América do Norte, Europa meridional, Rússia ocidental, partes do Norte da África e América do Sul meridional. Paralelamente, foram registradas temperaturas inferiores à média no Alasca, partes do Norte e Leste da Austrália e Ásia Central. As precipitações também mudaram, com condições mais secas que a média em grande parte do Centro dos Estados Unidos, México setentrional, Nordeste do Brasil, Centro da Rússia e Centro-Sul da Austrália. A umidade aumentou no Norte da Europa, Oeste da África, Centro-Norte da Argentina, Oeste do Alasca e na maior parte do Norte da China.
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