sexta-feira, 3 de maio de 2013

Brasil cai em ranking da liberdade de imprensa feito por ONG dos EUA

folha de são paulo

DIREITOS HUMANOS
Dirigente de associação gay solicita investigação contra Marco Feliciano
DE SÃO PAULO - O dirigente da ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais) Tony Reis pediu ao Ministério Público Federal que abra uma investigação contra o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) por causa de uma declaração postada no Twitter contra casais homossexuais que adotaram crianças.
Reis e seu parceiro, David Harrad, são pais de uma criança de 12 anos, criticam uma mensagem no Twitter em que um assessor do pastor comenta reportagem de uma afiliada da Record em Campinas sobre uma criança que teria sofrido abusos de um casal gay. "Esse será o destino de crianças adotadas por gays", diz o assessor.
A mensagem foi replicada por Feliciano aos seus mais de 160 mil seguidores.
Folha ligou para o gabinete de Feliciano na tarde de ontem, mas ninguém atendeu.

    MÍDIA
    DE SÃO PAULO - O Brasil perdeu dois pontos no ranking da liberdade de imprensa produzido pela ONG dos EUA Freedom House, divulgado anteontem.
    Em um sistema que vai de 0 a 100 pontos, o país aparece com 46--quanto mais baixa a pontuação, mais livre é considerada a imprensa. Essa é a pior colocação do Brasil desde que o ranking começou a ser produzido, em 2002.
    A imprensa brasileira é classificada como parcialmente livre pela entidade. Com isso, o Brasil está na 91ª posição em uma lista de 196 países.
    A ONG diz que a queda se deve à alta no número de jornalistas mortos e à influência política e empresarial no conteúdo produzido pela mídia.
    Segundo a Freedom House, o país sofre ainda com ações judiciais contra blogueiros e sites e com projetos de lei para restringir a liberdade de expressão.

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