COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O Brasil ratificou em 2005 a CQCT (Convenção-Quadro para o Controle de Tabaco), o primeiro tratado internacional de saúde pública da história, realizado sob os auspícios da OMS (Organização Mundial da Saúde).Ele obriga os países signatários a adotar ações como o completo banimento de propaganda de cigarros e o reforço de outras medidas já seguidas no Brasil, como o apoio à diversificação agrícola nas plantações de tabaco e a proteção contra a exposição à fumaça do cigarro.
Na estimativa dos pesquisadores para 2050, eles simularam o cenário levando em conta as medidas restritivas atuais e as que valeriam se o Brasil seguisse todas as recomendações do CQCT.
Se as políticas de controle de tabaco não mudassem, o modelo estima que a porcentagem dos fumantes em 2050 será de 10,3% dos adultos. Em comparação, se adotadas as medidas da convenção, esse número será de 6,3%. A diferença entre os dois cenários evitaria cerca de 1.3 milhão de mortes prematuras em decorrência do tabagismo.
Liz de Almeida mostra-se otimista com o futuro."Os últimos ministros da Saúde têm apoiado medidas antitabagistas. Isso tornou-se uma política de Estado", diz.
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