segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Com o Twitter, ajudo pessoas a doar sangue


Depoimento
Com o Twitter, ajudo pessoas a doar sangue
DE SÃO PAULOA analista de mídias sociais Carolina Rocha, 24, se recuperou de um acidente com a ajuda do Twitter.
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Era dia de semana, chovia muito, e eu estava atrasada para o trabalho. Morava na rua Domingos de Moraes, na Vila Mariana (zona sul de São Paulo). Lá, pegava a linha Terminal Santo Amaro até o Itaim Bibi.
Estava atravessando a rua na faixa, com o sinal fechado. O motorista achou que ficaria verde até ele passar e não freou -o ônibus me acertou em cheio, apesar do sinal fechado. Fraturei oito ossos e perdi muito sangue, mas só desmaiei quando cheguei ao hospital.
Nessa época, por trabalhar em agência de publicidade, eu já tinha uns 10 mil seguidores no meu Twitter (@tchulimtchulim).
Quando o médico disse que, na medida do possível, eu deveria repor as bolsas de sangue que usei, lancei uma campanha on-line com a ajuda de alguns amigos.
Assim surgiu o Vai, Doa! (vaidoa.tumblr.com), site de que cuido até hoje. A gente fornece informações sobre o que é preciso para doar sangue e divulga campanhas no país todo.
Também publicamos fotos enviadas para nós de pessoas doando sangue. Tudo isso para incentivar a doação. Todo mundo pode precisar de sangue um dia.
Não tenho dúvida de que a internet -principalmente as redes sociais- une as pessoas. Conheci meus dois últimos namorados on-line. E o amigo que é dono do apartamento que alugo conheci pelo Twitter.
(AA)
Depoimento
Prefiro ver meus amigos pessoalmente
DE SÃO PAULOA estudante de psicologia Elis Costa Moralli, 22, saiu das redes sociais e só se encontra com os amigos pessoalmente.
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Nunca fui uma grande fã de redes sociais. Quando comecei a gostar do Orkut, já estava decadente. A maioria das pessoas estava indo para o Facebook, e isso me deixou um pouco desanimada. Logo quando eu entro, todo o mundo decide sair?
Uma vez, estava em um churrasco com o meu namorado e todos estavam curtindo o encontro. Pelo Facebook. Em vez de aproveitar o momento ali, pessoalmente, ficavam postando fotos e comentando pela rede social. Era uma reunião virtual de pessoas que estavam juntas.
Às vezes entro no Facebook do meu namorado só para dar uma olhada. Vejo as coisas que postam, e nada me atrai, tem muita bobagem. Não sinto falta nenhuma de estar ali.
Quando quero encontrar alguém que não vejo há muito tempo, prefiro ligar e combinar de sair. É bem melhor se encontrar pessoalmente. No Facebook, sempre rola aquela situação: a gente marca de se ver "algum dia", mas o encontro nunca acontece.
Pra não dizer que eu não gosto de nenhuma rede social, acho o Instagram bem legal. Mesmo assim, ela não é como as outras. É mais visual, artística. Eu até faria um perfil lá.

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