Pesquisa encomendada pela CNI indica que aprovação do governo oscilou para cima apesar da turbulência econômica
Avaliação pessoal de Dilma cresce de 80% para 85% no Nordeste, principal base eleitoral de Eduardo Campos
Embora tenha apenas oscilado positivamente dentro da margem de erro, Dilma alcançou numericamente seus maiores índices desde a posse: 63% de aprovação ao seu governo e 79% de aprovação ao seu modo de governar.
A oscilação de um ponto percentual nos dois fatores em relação à última pesquisa, em dezembro, se deu num período marcado por pressões inflacionárias e confirmação de um crescimento econômico de apenas 0,9%.
A pesquisa captou os efeitos de duas medidas de apelo popular do governo: a redução nas contas de luz e a desoneração da cesta básica, que foram dois dos três assuntos mais lembrados pelos entrevistados. O aumento no preço da gasolina foi apenas o 10º tema mais lembrado.
Mas o assunto mais citado foi a tragédia da boate Kiss em Santa Maria e a ida de Dilma à cidade, em solidariedade aos parentes das vítimas.
A pesquisa revelou ainda o avanço de Dilma no Nordeste, onde a aprovação a seu estilo de governo chegou a 85%, contra 80% em dezembro.
O governador Eduardo Campos (PSB-PE) minimizou o resultado: "A pesquisa dá exatamente o resultado que vinha dando". Para ele, é bom "ninguém cantar vitória antes da hora nem chorar derrota antes da hora".
O provável candidato do PSDB ao Planalto, senador Aécio Neves, vê na pesquisa o impacto de "algumas medidas de grande alcance popular tomadas pela presidente" e do "vigor da propaganda do governo".
Nenhum comentário:
Postar um comentário