RIO DE JANEIRO - O inimigo externo era, até agora, uma das últimas preocupações dos organizadores de Copa e Olimpíada no Brasil, em razão da inexistência de histórico de episódios relevantes no país. O atentado em Boston mostra o quanto é difícil cuidar da segurança de eventos esportivos desse porte.
"Foi horrível", disse uma brasileira que estava lá. E completou: "Ainda bem que não temos isso no Brasil". Essa sensação de alívio, comum a nós brasileiros, vem do fato de nem sabermos o que é viver sob ameaça terrorista. Como o Brasil, e o Rio em particular, vai reagir e se preparar?
Envolvendo diferentes órgãos --Exército, Polícia Federal, Polícia Militar e Abin (agência de inteligência), além dos ministérios da Defesa e da Justiça--, o planejamento de segurança entrou em estado de alerta após as explosões na maratona.
Preocupados com o próximo evento importante --a Copa das Confederações, em junho--, as atenções brasileiras estão voltadas para as investigações nos EUA. Dependendo de quem for responsável pelo atentado lá, o planejamento pode mudar.
O primeiro maior desafio é a Jornada Mundial da Juventude, no final de julho. A visita do novo papa, Francisco, levará milhões de católicos às ruas do Rio. Não pode haver falhas.
A característica de país pacífico, aberto e democrático não pode se transformar em defeito. Sem cultura de prevenção, sem ter o risco no imaginário, qualquer plano de segurança mais ostensiva terá de ser feito com cuidado e, claro, inteligência.
Com ou sem histórico de atentados, os visitantes devem ficar sempre atentos. Se não a pacotes que podem conter bombas, com certeza a ônibus que voam por viadutos, tombam em estradas, invadem calçadas e lojas, e atropelam pessoas.
Os inimigos mortais podem vir de onde menos se espera.
"Foi horrível", disse uma brasileira que estava lá. E completou: "Ainda bem que não temos isso no Brasil". Essa sensação de alívio, comum a nós brasileiros, vem do fato de nem sabermos o que é viver sob ameaça terrorista. Como o Brasil, e o Rio em particular, vai reagir e se preparar?
Envolvendo diferentes órgãos --Exército, Polícia Federal, Polícia Militar e Abin (agência de inteligência), além dos ministérios da Defesa e da Justiça--, o planejamento de segurança entrou em estado de alerta após as explosões na maratona.
Preocupados com o próximo evento importante --a Copa das Confederações, em junho--, as atenções brasileiras estão voltadas para as investigações nos EUA. Dependendo de quem for responsável pelo atentado lá, o planejamento pode mudar.
O primeiro maior desafio é a Jornada Mundial da Juventude, no final de julho. A visita do novo papa, Francisco, levará milhões de católicos às ruas do Rio. Não pode haver falhas.
A característica de país pacífico, aberto e democrático não pode se transformar em defeito. Sem cultura de prevenção, sem ter o risco no imaginário, qualquer plano de segurança mais ostensiva terá de ser feito com cuidado e, claro, inteligência.
Os inimigos mortais podem vir de onde menos se espera.
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