RELIGIÃO
DE BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff foi criticada ontem por pastores evangélicos após receber representantes de movimentos de jovens e da comunidade LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais).
O presidente da Comissão de Direitos Humanos, Marco Feliciano (PSC-SP), disse no Twitter que, "no intuito de ouvir manifestantes que foram as ruas, [Dilma] esqueceu justamente dos que foram as ruas primeiro: nós evangélicos".
Pelo microblog, Feliciano mandou uma mensagem ao pastor Silas Malafaia: "Somos ou não somos invisíveis?" Malafaia respondeu que "Dilma se encontra com rep. da Ig. católica, LGBT, vadias, e etc. E nós? Nada! Depois vai querer o nosso voto em 2014", afirmou.
Presidente recebe jovens e anuncia nova rede social
Internautas vão poder publicar textos e debater temas que interessam à juventude
A presidente Dilma Rousseff se reuniu ontem com representantes de movimentos relacionados à juventude.
Entre os temas discutidos, estava a questão da gratuidade e da diminuição das tarifas de transporte público, reivindicação que deu origem à série de manifestações promovidas pelo país nas últimas semanas.
Depois de receber os movimentos, o governo federal anunciou a criação de um observatório participativo --site que funcionará como uma espécie de rede social para discutir demandas dos jovens. Deve ir ao ar no próximo dia 8. Ainda não há definição se será hospedado no próprio site da Presidência da República.
No novo site, o visitante poderá criar um perfil, interagir com outros internautas, publicar textos e defender ideias. Também haverá um banco de dados com informações sobre assuntos como mobilidade, educação, sexualidade e saúde.
De acordo com participantes na reunião, foi defendido que, a longo prazo, a redução da tarifa seja bancada por meio da taxação de grandes fortunas e pagamento de imposto progressivo.
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