A partir de hoje já é possível saber pelo celular o que de mais relevante ocorre em cultura e educação na periferia da cidade de São Paulo, estendendo-se às regiões metropolitanas.
É batizado de Cultura de Ponta (baixe aqui). O app foi desenvolvido pela Fábrica de Aplicativos.
A ideia é mostrar que há uma produção cultural interessante nas pontas da cidade de São Paulo -e, na maioria das vezes, fica invisível até mesmo na periferia. Invisível até para quem mora na periferia.
É mais um exemplo de como a tecnologia consegue diminuir as barreiras.
A Fábrica de Aplicativos vem ensinando jovens de comunidades mais pobres a desenvolver, sem custo, seu próprio aplicativo.
O conteúdo é produzido com a participação de jovens da periferia, treinados em comunicação.
O que vai, de fato, democratizar a cultura e a educação não é o computador, que ainda não chegou às periferias, muito menos a banda larga, mas o celular - e a aí que está a nova onda da inovação da disseminação no conhecimento.
Cada pessoa, em qualquer parte do planeta, poderá aprender e influenciar a sociedade apenas com um celular na mão.
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Se quiser acessar o conteúdo do Cultura de Ponta, um projeto do AfroReggae em São Paulo, clique aqui.
Gilberto Dimenstein ganhou os principais prêmios destinados a jornalistas e escritores. Integra uma incubadora de projetos de Harvard (Advanced Leadership Initiative). Desenvolve o Catraca Livre, eleito o melhor blog de cidadania em língua portuguesa pela Deutsche Welle. É morador da Vila Madalena.
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