BRASÍLIA - De um analista de poder: "Um problema da Dilma é que ela acha que sabe tudo de tudo, mas o pior é que a Dilma acha que só ela sabe tudo de tudo".
O autor do diagnóstico é do setor elétrico, área que alavancou a carreira política de Dilma: o seu cargo no governo gaúcho, o ministério no governo Lula e, enfim, a candidatura à Presidência. Mas o diagnóstico não é só para o setor elétrico, vale para "tudo de tudo", como ele frisou. E tem sido um complicador, particularmente, na gestão da economia.
O Brasil vive a curiosa situação de crescimento raquítico, com investimentos e indústria em baixa, ao lado de níveis pujantes de emprego e inflação preocupante. Com a palavra, o Banco Central, certo? Não, errado.
Da mesma forma com que Dilma jura dar prioridade ao combate à inflação, mas os seus quatro anos de governo registrarão índices sempre acima do centro da meta, ela jura dar autonomia ao BC, mas há controvérsia. Ao se reunir com três grandes economistas a uma semana do Copom (que define a taxa Selic no BC), ela sinaliza que quem decide é ela. Se vai seguir o que os convidados disseram, são outros quinhentos.
Dilma investe em pronunciamentos impecáveis pela TV para guerrear contra os juros altos e anunciar ora a redução da conta de luz, ora preços menores para a cesta básica. Não é fácil agora, politicamente, justificar aumento de juros, explicar quem afinal financia a luz mais barata e admitir que os produtos da cesta básica não caíram tanto assim.
Como presidente, Dilma capitaneou ao máximo as quedas de juros. Como candidata, vai engolir um recuo. E agora, José? Ou e agora, João Santana? Camila Pitanga, que comemorava a queda dos juros na CEF, sumiu. Mas ninguém esqueceu.
O BC, o mercado, os economistas e os acadêmicos sabem que não há alternativa: é subir os juros ou subir os juros, maior rigor fiscal ou maior rigor fiscal. Mas... é a Dilma que sabe tudo de tudo, certo?
O autor do diagnóstico é do setor elétrico, área que alavancou a carreira política de Dilma: o seu cargo no governo gaúcho, o ministério no governo Lula e, enfim, a candidatura à Presidência. Mas o diagnóstico não é só para o setor elétrico, vale para "tudo de tudo", como ele frisou. E tem sido um complicador, particularmente, na gestão da economia.
O Brasil vive a curiosa situação de crescimento raquítico, com investimentos e indústria em baixa, ao lado de níveis pujantes de emprego e inflação preocupante. Com a palavra, o Banco Central, certo? Não, errado.
Da mesma forma com que Dilma jura dar prioridade ao combate à inflação, mas os seus quatro anos de governo registrarão índices sempre acima do centro da meta, ela jura dar autonomia ao BC, mas há controvérsia. Ao se reunir com três grandes economistas a uma semana do Copom (que define a taxa Selic no BC), ela sinaliza que quem decide é ela. Se vai seguir o que os convidados disseram, são outros quinhentos.
Dilma investe em pronunciamentos impecáveis pela TV para guerrear contra os juros altos e anunciar ora a redução da conta de luz, ora preços menores para a cesta básica. Não é fácil agora, politicamente, justificar aumento de juros, explicar quem afinal financia a luz mais barata e admitir que os produtos da cesta básica não caíram tanto assim.
Como presidente, Dilma capitaneou ao máximo as quedas de juros. Como candidata, vai engolir um recuo. E agora, José? Ou e agora, João Santana? Camila Pitanga, que comemorava a queda dos juros na CEF, sumiu. Mas ninguém esqueceu.
O BC, o mercado, os economistas e os acadêmicos sabem que não há alternativa: é subir os juros ou subir os juros, maior rigor fiscal ou maior rigor fiscal. Mas... é a Dilma que sabe tudo de tudo, certo?
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