Proposta também aumenta bonificação para egressos de escola pública; ideia é atingir metas de inclusão do governo
Documento ainda vai passar pelo Conselho Universitário da USP; Unesp e Unicamp já aprovaram suas metas
Haverá ainda aumento do bônus para os demais candidatos da rede pública. A pontuação máxima pode ir dos atuais 15% para 20%.
Ou seja, um aluno autodeclarado preto, pardo ou indígena que cursou o ensino básico na rede pública poderá ter um acréscimo de até 25% na sua nota no vestibular. Hoje, ele só pode chegar aos 15%.
A instituição aposta no aumento dos bônus no vestibular para atingir as metas do projeto apresentado em dezembro pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP).
O governo quer que 50% dos calouros de cada curso das universidades estaduais paulistas --USP, Unicamp e Unesp-- sejam egressos de escolas públicas, sendo pelo menos 35% deles pretos, pardos e indígenas. O plano é atingir essas metas em 2016.
Hoje, 28% dos aprovados na USP estudaram na rede pública. A universidade pretende alcançar as metas em 2018.
O documento ainda passará pelo Conselho Universitário no próximo dia 2. Se aprovado, valerá já para o próximo vestibular.
CURSINHO
A USP aprovou ainda um reforço escolar --curso pré-vestibular-- para alunos da rede pública. Serão mil vagas, 35% delas em cota racial.O documento aprovado na USP, ao qual a Folha teve acesso com antecedência, é uma síntese das sugestões feitas pelas suas 42 unidades.
A USP foi a última universidade estadual paulista a aprovar as metas do governo.
A aprovação da Unesp foi em abril. Em junho, a Unicamp dobrou os bônus no vestibular para estudantes do ensino médio público e aos pretos, pardos e indígenas.
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