Objetivo, afirma pastor, é liberar acesso apenas de pessoas 'ordeiras' às sessões
Presidente da Comissão de Direitos Humanos é novamente alvo de manifestantes, que realizaram 'beijaço gay'
Quatro manifestantes foram detidos pela Polícia Legislativa após fixarem na janela do 15º andar do prédio da Câmara uma bandeira com o símbolo do movimento gay. Eles foram levados para prestar esclarecimentos e depois liberados.
Feliciano também enfrentou protestos nos corredores da Câmara. Ele deixou ativistas contrários à sua permanência do lado de fora da comissão, mas um grupo de 60 evangélicos foi autorizado a permanecer.
O deputado foi aplaudido ao entrar na comissão e alguns aliados fizeram discurso de desagravo com ataques aos ativistas. Feliciano recomendou aos seguranças que analisassem o perfil das pessoas que queriam assistir à sessão da comissão.
"Não sei a religião dos que estão aqui. Eu pedi que a polícia dessa Casa observasse o perfil das pessoas. Pelo perfil, se conhece, se tem segurança de que as pessoas que estarão na comissão vão participar de maneira ordeira."
As críticas foram rebatidas por Antônio José, servidor ligado a entidades rurais. "Isso aqui é uma grande farsa. Eu quase não consegui entrar." Ele foi retirado à força por três seguranças.
Feliciano criticou, mais uma vez, os protestos. "Eu sinto que há um desejo de desestabilizar a nossa comissão." Para ele, o tom dos protestos, que chega a ter palavrões, não é democrático e "não faz parte do comportamento de pessoas de bem".
Feliciano disse que tentou procurar os deputados ligados aos direitos humanos que abandonaram a comissão em protesto contra ele. "Não tem acordo. Eles dizem que são extremos."
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