Ana Clara Brant
Estado de Minas: 20/01/2013
Homenagem não pode ser comparada. É com esse mote que o músico Pedro Camargo Mariano defende seu mais recente projeto, Elis por eles, show que resultou em CD, DVD e blue-ray e acaba de ser lançado pelo seu selo NAU. Desde 2009, o filho do meio de Elis Regina tentava concretizar a iniciativa que reuniu 14 artistas para celebrar a Pimentinha. Por questões financeiras, o show só foi viabilizado no ano passado, coincidentemente quando se completaram três décadas da morte daquela que ainda é considerada a maior cantora da MPB.
A apresentação, realizada em agosto de 2012, no Teatro Positivo, em Curitiba, reuniu artistas de todas as vertentes e gerações, o que, desde o princípio, foi uma das preocupações de Pedro. “Ao longo dos meus 18 anos de carreira, tive a oportunidade de conviver com os mais variados artistas, de todas as idades e estilos musicais. É claro que, vez por outra, o assunto Elis surgia. Ficava sempre impressionado com a maneira como minha mãe influenciou cantores e bandas que eu nem imaginava. A força dela transcendeu tudo isso. Um dos pontos que queria mostrar com o projeto era como ela foi importante para a música e a cultura de maneira geral”, destaca.
Junto e separados
Entre os convidados estão Jair Rodrigues, que faz pout-pourri de Upa neguinho e Arrastão; Chitãozinho e Xororó cantando Como nossos pais; Jorge Vercillo com O mestre-sala dos mares; Emílio Santigo em Só tinha que ser com você, Rogério Flausino interpretando Aprendendo a jogar; Diogo Nogueira em Amor até o fim; Cauby Peixoto, com Dois pra lá, dois pra cá; Jair Oliveira cantando Madalena; Paulinho Moska com Nada será como antes; Lenine com Atrás da porta; Roupa Nova em Casa no campo; Seu Jorge com Cai dentro; Filipe Catto em Tatuagem; e o próprio Pedro Camargo Mariano interpretando O bêbado e a equilibrista. No fim, todos cantam Redescobrir.
Desde o princípio, Pedro queria homens interpretando as músicas que foram eternizadas por Elis. O cantor e compositor revela que nenhum dos artistas esboçou qualquer problema com relação a comparações com a cantora, e que ficou impressionando com o comprometimento de todos no projeto. “Se fossem 14 mulheres, acho que talvez elas ficassem um pouco preocupadas com isso, mas os homens não manifestaram essa preocupação. Não foi com esse intuito que nos reunimos, mas sim para homenagear a amplitude da obra dela, mostrar o quanto Elis influenciou e influencia gerações. Nunca me importei com comparações”, assegura.
Além do show completo, que mescla as apresentações dos convidados com cenas e entrevistas de Elis Regina, o DVD tem depoimentos dos intérpretes e de autores que compuseram para a Pimentinha, como Milton Nascimento, Ronaldo Bastos, Aldir Blanc, Ivan Lins e Guilherme Arantes. Apesar do esforço “titânico”, Pedro não tem dúvidas de que esse foi o projeto mais divertido e emocionante de que já participou. E a maior satisfação foi ver tanta gente envolvida e emocionada. “Considero-me um representante do legado da Elis, e ver meus amigos, os músicos, os arranjadores, o pessoal da técnica, do maquinário e, claro, o público, todos engajados em função dela, é uma responsabilidade. É muito forte ver a maneira como terceiros tratam todo esse trabalho a que Elis se dedicou durante toda a vida. É muito forte”, ressalta.
A apresentação, realizada em agosto de 2012, no Teatro Positivo, em Curitiba, reuniu artistas de todas as vertentes e gerações, o que, desde o princípio, foi uma das preocupações de Pedro. “Ao longo dos meus 18 anos de carreira, tive a oportunidade de conviver com os mais variados artistas, de todas as idades e estilos musicais. É claro que, vez por outra, o assunto Elis surgia. Ficava sempre impressionado com a maneira como minha mãe influenciou cantores e bandas que eu nem imaginava. A força dela transcendeu tudo isso. Um dos pontos que queria mostrar com o projeto era como ela foi importante para a música e a cultura de maneira geral”, destaca.
Junto e separados
Entre os convidados estão Jair Rodrigues, que faz pout-pourri de Upa neguinho e Arrastão; Chitãozinho e Xororó cantando Como nossos pais; Jorge Vercillo com O mestre-sala dos mares; Emílio Santigo em Só tinha que ser com você, Rogério Flausino interpretando Aprendendo a jogar; Diogo Nogueira em Amor até o fim; Cauby Peixoto, com Dois pra lá, dois pra cá; Jair Oliveira cantando Madalena; Paulinho Moska com Nada será como antes; Lenine com Atrás da porta; Roupa Nova em Casa no campo; Seu Jorge com Cai dentro; Filipe Catto em Tatuagem; e o próprio Pedro Camargo Mariano interpretando O bêbado e a equilibrista. No fim, todos cantam Redescobrir.
Desde o princípio, Pedro queria homens interpretando as músicas que foram eternizadas por Elis. O cantor e compositor revela que nenhum dos artistas esboçou qualquer problema com relação a comparações com a cantora, e que ficou impressionando com o comprometimento de todos no projeto. “Se fossem 14 mulheres, acho que talvez elas ficassem um pouco preocupadas com isso, mas os homens não manifestaram essa preocupação. Não foi com esse intuito que nos reunimos, mas sim para homenagear a amplitude da obra dela, mostrar o quanto Elis influenciou e influencia gerações. Nunca me importei com comparações”, assegura.
Além do show completo, que mescla as apresentações dos convidados com cenas e entrevistas de Elis Regina, o DVD tem depoimentos dos intérpretes e de autores que compuseram para a Pimentinha, como Milton Nascimento, Ronaldo Bastos, Aldir Blanc, Ivan Lins e Guilherme Arantes. Apesar do esforço “titânico”, Pedro não tem dúvidas de que esse foi o projeto mais divertido e emocionante de que já participou. E a maior satisfação foi ver tanta gente envolvida e emocionada. “Considero-me um representante do legado da Elis, e ver meus amigos, os músicos, os arranjadores, o pessoal da técnica, do maquinário e, claro, o público, todos engajados em função dela, é uma responsabilidade. É muito forte ver a maneira como terceiros tratam todo esse trabalho a que Elis se dedicou durante toda a vida. É muito forte”, ressalta.
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