Material, que não traz fala de Marco Feliciano, ataca adversários
Em seu perfil no microblog Twitter, o deputado divulgou o vídeo, intitulado "Pastor Marco Feliciano renuncia", de quase nove minutos.
O vídeo chama os protestos em frente a igrejas evangélicas de "rituais macabros". "Por que receberam entidades na entrada de uma igreja evangélica? Por que gritavam palavras religiosas [saravá]?", questiona o material, em que não há nenhuma declaração evidente do deputado.
Uma narração diz que "o deputado pastor Marco Feliciano decidiu renunciar sua privacidade [sic], noites de paz e sono tranquilo" para não "renunciar à Comissão de Direitos Humanos, para que a sua família seja preservada".
Feliciano chora no vídeo, que também foi publicado na conta do YouTube da produtora Wap TV Comunicação, que tem, entre seus donos, Wellington de Oliveira.
Além de produzir os programas de Feliciano, Oliveira é lotado no gabinete do deputado em Brasília. A produtora fica no Rio. Oliveira disse que a empresa não tem vínculo com a produção do vídeo e que exerce só função de assessor de Feliciano, estando afastado da Wap TV, e que a empresa é responsabilidade de sua mulher.
Ana Faria, que responde pela empresa, disse que postou o vídeo porque achou "interessante e engraçado".
Feliciano não respondeu às ligações da Folha até a conclusão desta edição.
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