Estado de Minas: 07/04/2013
A Delegacia
Especializada em Investigação de Crimes Cibernéticos (DEICC) vai apurar
se uma foto divulgada nas redes sociais, postada por um jovem de 25
anos, faz apologia à intolerância. A agressão teria ocorrido no fim do
mês passado, na Praça da Savassi, Região Centro-Sul de Belo Horizonte.
Ontem, o delegado Pedro Paulo Marques, chefe da DEICC, disse que será
realizada uma análise das imagens e, se constatada situação de crime, o
responsável pelo perfil no Facebook será chamado a depor e pode ser
indiciado. Ele também publicou frases contra a atuação de órgãos
públicos.
“Na segunda-feira, vamos iniciar as apurações. Não sei se existe algum procedimento de investigação sobre esse caso em alguma unidade policial, mas vamos analisar o material divulgado na internet. O que posso adiantar é que no tocante ao crime de racismo a competência da apuração é da Polícia Federal. Mas em se tratando das afirmações contra as autoridades, há indícios de crime de ofensa da honra, que cabe à Polícia Judiciária do estado investigar”, explicou.
O perfil do jovem foi retirado do Facebook na noite da sexta-feira, depois que a imagem em que ele aparece enforcando com uma corrente um morador de rua, que seria usuário de crack, começou a ser espalhada pela rede social. D.M., no perfil, se identifica como skinhead e fez comentário da imagem, sugerindo que o homem que aparece sendo agredido fazia uso de droga na praça, em local de circulação de crianças. A Polícia Militar diz que não há registros da tal agressão.
PRESOS POR EXPLODIR BANCO
Três homens foram presos na madrugada de ontem depois de explodir dois caixas eletrônicos dentro de uma agência do Banco Santander na Avenida Olinto Meireles, no Barreiro. Eles eram monitorados por agentes da Delegacia de Repressão a Organizações Criminosas (Deroc), do Departamento de Operações Especiais (Deoesp). Os bandidos simularam uma chamada denunciando um ponto de tráfico para desviar a atenção dos policiais militares do 41º Batalhão, que faziam ronda na área, enquanto os civis acompanhavam a ação para fazer a prisão em flagrante. A suspeita é que eles façam parte de uma quadrilha de São Paulo que atua em Minas Gerais. Duas explosões destruíram parte da agência, porém o compartimento onde fica o dinheiro não foi violado. (Alfredo Durães)
“Na segunda-feira, vamos iniciar as apurações. Não sei se existe algum procedimento de investigação sobre esse caso em alguma unidade policial, mas vamos analisar o material divulgado na internet. O que posso adiantar é que no tocante ao crime de racismo a competência da apuração é da Polícia Federal. Mas em se tratando das afirmações contra as autoridades, há indícios de crime de ofensa da honra, que cabe à Polícia Judiciária do estado investigar”, explicou.
O perfil do jovem foi retirado do Facebook na noite da sexta-feira, depois que a imagem em que ele aparece enforcando com uma corrente um morador de rua, que seria usuário de crack, começou a ser espalhada pela rede social. D.M., no perfil, se identifica como skinhead e fez comentário da imagem, sugerindo que o homem que aparece sendo agredido fazia uso de droga na praça, em local de circulação de crianças. A Polícia Militar diz que não há registros da tal agressão.
PRESOS POR EXPLODIR BANCO
Três homens foram presos na madrugada de ontem depois de explodir dois caixas eletrônicos dentro de uma agência do Banco Santander na Avenida Olinto Meireles, no Barreiro. Eles eram monitorados por agentes da Delegacia de Repressão a Organizações Criminosas (Deroc), do Departamento de Operações Especiais (Deoesp). Os bandidos simularam uma chamada denunciando um ponto de tráfico para desviar a atenção dos policiais militares do 41º Batalhão, que faziam ronda na área, enquanto os civis acompanhavam a ação para fazer a prisão em flagrante. A suspeita é que eles façam parte de uma quadrilha de São Paulo que atua em Minas Gerais. Duas explosões destruíram parte da agência, porém o compartimento onde fica o dinheiro não foi violado. (Alfredo Durães)
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