domingo, 31 de março de 2013

Realidade na tela: três perguntas para Amir Labaki

folha de são paulo

Três perguntas a Amir Labaki, diretor do festival É Tudo Verdade (itsalltrue.com.br), que abre sua 18ª edição na quarta (4), no Rio e em São Paulo.
Há mais receptividade hoje ao documentário do que há 18 anos?
Sim. O documentário se reinventou, tornando-se mais próximo a cada um de nós -no cinema, na TV, na internet. Ampliou-se a receptividade também quanto ao impulso ativo de realizadores, em grande parte graças à revolução digital.
Qual o episódio que mais o marcou?
Escrevi todo um livro, "É Tudo Cinema" (Imprensa Oficial, 2010), para falar dos momentos marcantes dos primeiros 15 anos. Ano a ano, novos episódios se somam. Jamais esquecerei o reencontro, em 2012, de Eduardo Coutinho com parte da equipe original de seu "Cabra Marcado para Morrer" (1984).
Qual é o documentário mais polêmico desta edição? E o mais poético?
Sobre os da competição, não posso me manifestar. Sobre os outros -polêmico: "O Fantasma de Valentino", em que Michael Singh entrevista de Robert Fisk a Gore Vidal para desconstruir os clichês da representação dos árabes na cultura popular dos EUA; poético: "Paulo Moura - Alma Brasileira", de Eduardo Escorel, que abre o festival em São Paulo, é um tributo simplesmente sublime.

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