Prêmio literário vai limitar entre 8 e 10 as notas que jurados poderão dar para os concorrentes
Depois de um ano turbulento, em que concorrentes na categoria romance se sentiram prejudicados por notas zero distribuídas por um membro do júri (Rodrigo Gurgel, que ficou conhecido como Jurado C), a premiação teve mudanças no regulamento.
A principal delas é a volta de uma limitação nas notas que os jurados podem dar aos concorrentes: elas podem ser de 8 a 10, não mais de 0 a 10.
Sem a possibilidade de dar um zero, um jurado sozinho não pode desequilibrar tanto a disputa como no ano passado -nos anos anteriores, a nota mínima já era oito.
O novo regulamento também esclarece que, entre antologias, só podem concorrer aquelas cujos textos sejam todos inéditos no Brasil.
Outra mudança é a inclusão da não ficção entre obras que concorrem na categoria tradução. Nos dois últimos anos, livros finalistas foram desclassificados por serem de não ficção, já que regulamento estipulava que só obras literárias podiam concorrer.
Nesta edição, o Jabuti terá 27 categorias, contra 29 no ano passado. Algumas delas foram aglutinadas: ciências exatas com tecnologia e informática; arte com fotografia; e economia, administração e negócios com turismo e hotelaria.
O Jabuti 2013 traz também uma nova categoria, dedicada a traduções de obras de ficção do alemão para o português, para celebrar a homenagem que o Brasil vai receber na Feira do Livro de Frankfurt, em outubro.
O vencedor de cada categoria recebe, além do troféu, R$ 3,5 mil. Ao final, há a escolha do livro do ano de ficção e o de não ficção -que oferece R$ 35 mil a cada um.
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